O coordenador do Procon de Cataguases, advogado Rafael Vilela Andrade, alerta a população sobre o golpe do provedor de internet, que, segundo ele, vem prejudicando consumidores em todo o país, inclusive neste município, conforme constatam reclamações formalizadas no órgão local de proteção e defesa do consumidor. Na verdade, empresas tendenciosas estão usando de má fé para tentar levar vantagem  ao tentar fazer com que o cliente adquira produtos completamente dispensáveis mediante afirmação de que sem eles (os produtos) a internet não vai funcionar.

Rafael explica que dias ou horas após contratar serviço de acesso fixo à internet de determinada operadora de telefonia, o consumidor começa a receber ligações telefônicas de empresas de mídia on-line (provedores de internet) que oferecem "planos de acesso" e alegam que esses são necessários para instalação da internet. Ainda conforme contou o coordenador do Procon de Cataguases, quando os clientes recusam a contratação dos planos, o assédio das empresas continua, através de abordagens como "se não contratar nossos planos, sua internet jamais funcionará". 

Diante disso, o advogado explica que os serviços de acesso fixo à internet ofertados por operadoras de telefonia, como Oi Velox, devem ser completos, não necessitando de contratações adicionais. Ainda segundo Vilela, a contratação de "provedores de internet", na verdade, refere-se à contratação de outros conteúdos desnecessários ao consumidor como acesso a jornais, revistas, cursos, e-mail, antivírus, disco virtual, etc., que são ofertados por determinados portais.

"Alertar os consumidores sobre essa questão é a melhor maneira de combater os infratores, mas é importante lembrar que, em todo o país, dezenas de Procons municipais e o Ministério Público Federal já investigam o golpe", destaca o coordenador do Procon de Cataguases, lembrando que "os consumidores já enganados podem pedir o cancelamento do contrato e, caso a solicitação não seja atendida, o recomendável é formalizar reclamação no Procon de seu município". Conforme ressalta o advogado, o golpe em questão envolve as empresas Oi/Telemar, UOL e Terra Networks.