Em 21/11/2014 às 12h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Debate com os candidatos à presidência da Câmara não é consenso entre eles

Os candidatos Fernando Amaral, Geraldo Majella, Serafim Spíndola e José Augusto Titoneli

Os candidatos Fernando Amaral, Geraldo Majella, Serafim Spíndola e José Augusto Titoneli

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Uma reunião interna realizada no dia 14 de novembro, que contou com a presença de sete dos quinze vereadores, definiu a realização de um debate entre os candidatos a presidente da Câmara Municipal de Cataguases. A iniciativa inédita no Legislativo Municipal é uma ideia do vereador Maurício Rufino para informar à sociedade sobre o que cada um dos postulantes ao cargo pretende fazer caso seja eleito. Os quatro pré-candidatos à presidente tem opiniões diferentes sobre o debate. A reportagem do Site do Marcelo Lopes ouviu o que cada um deles pensa sobre o embate de ideias previsto para acontecer no dia 12 de dezembro. Conheça a opinião de cada um dos pré-candidatos.

Fernando Amaral - "Não tem que ter debate porque o nosso Regimento Interno não prevê esta iniciativa. Eu também estranhei o número reduzido de vereadores que participaram desta reunião que decidiu pelo debate. Sete vereadores não é a maioria da Câmara e, portanto, o resultado não representa a vontade do nosso Legislativo. Por isso ainda não decidi se vou participar. Esta decisão só tomarei lá na frente porque ainda vai passar muita água debaixo dessa ponte antes do debate acontecer".

Geraldo Majella - "É um fato novo, uma proposta viável. Acredito que o Maurício Rufino, quando teve essa idéia, pensou em prestar conta para asociedade de uma atividade importante para o município, principalmente se olharmos para o orçamento da Câmara para o ano que vem que deverá ser da ordem de cinco milhões de reais. Saber como o novo presidente vai administrar estes recursos é de suma importância. É justo que o povo saiba os caminhos que o novo presidente vai dar para o Legislativo, por isso não tenho dúvida que será um ganho para a nossa sociedade".

Serafim Spíndola - "Este debate é um golpe de estado. Ele não é válido porque cada chapa é formada por seis vereadores, restam 3 que sabem em quem vão votar, ou seja, se o debate existe para convencer alguém, neste caso ele é completamente inócuo, porque todos os vereadores já definiram seus votos. Além disso, criaram este debate para confrontar o Majella com o Amaral. Presidente da Câmara trata de assunto interno e administrativo e isso não justifica um debate. Mas eu ainda estou decidindo se serei candidato".

José Augusto Titoneli - "Isso é casuísmo. Inventaram o debate para conturbar o processo. A eleição para presidente do nosso Legislativo é uma atividade interna restrita aos vereadores e um debate como o que está sendo proposto vai deixar a população ainda mais confusa porque não conhece a rotina interna da Câmara. Cabe, sim, ao novo presidente, ser transparente nos seus atos e dar publicidade à eles para que a sociedade saiba tudo o que acontece lá dentro, mas fazer um debate considero desnecessário e descabido"





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Tags: debate, câmara, presidente, vereadores, eleição





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