Em 10/11/2014 às 20h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Muro do cemitério cai dez meses após este Site ter noticiado o risco de desmoronamento

Acima vê-se o barranco que desmoronou e parte dos túmulos do cemitério. Na casa atingida, homens fazem a limpeza

Acima vê-se o barranco que desmoronou e parte dos túmulos do cemitério. Na casa atingida, homens fazem a limpeza

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No dia 17 de janeiro deste ano este site publicou uma reportagem após acompanhar uma visita do vereador Maurício Rufino a casas ameaçadas por desmoronamento do muro do cemitério com o título "Barranco pode cair em casas na Vila Minalda e moradores pedem providências" (leia a matéria clicando aqui) ). Na ocasião da publicação desta matéria o tema foi motivo de discussões na Câmara Municipal por parte dos vereadores e o próprio Maurício Rufino pediu providências ao prefeito Cesinha Samor, pessoalmente.

Quase dez meses depois, o medo daqueles moradores se confirmou com a queda de parte do barranco ocorrida por volta de meia noite do último sábado para domingo. Na tarde desta segunda-feira, 10 de novembro, o vereador Maurício Rufino (foto abaixo) e o jornalista Marcelo Lopes, editor deste Site, voltaram ao local para ver os estragos que poderiam ter sido evitados, como lembra o próprio vereador, caso a prefeitura tivesse feito as obras de prevenção reivindicadas pelos moradores. 

imageO problema é que este não é um fato isolado, como lembra o vereador. Em toda a cidade há dezenas de pessoas que moram em zona de risco, conta Maurício. O Site do Marcelo Lopes apurou que em 2011 a Defesa Civil fez um levantamento criterioso dos pontos críticos da cidade com a ajuda do Corpo de Bombeiros e condenou diversas residências. Porém, nada teria sido feito até hoje para retirar os moradores destas casas, muito menos obras para minimizar o problema.

A residência atingida pelo desmoronamento do barranco é a de número 419 da Rua Luiz Pinto da Silva, na Vila Minalda, quase em frente ao Tcham Motos. Lá moram um casal e uma criança que naquele momento dormiam e acordaram - assustados - por um estrondo. Na cozinha da casa viram uma parte da parede, próximo à porta que dá acesso ao quintal, com algumas cerâmicas caídas e, do lado de fora, muita terra e pedaços grandes de muro oirundos do cemitério e do que estava sendo construído pelos moradores exatamente para reduzir o risco de uma eventual queda do barranco.

imageO vereador Maurício Rufino conferiu toda a situação e não gostou do que viu. "Agora, a primeira medida que a prefeitura deveria tomar, já que não tomou as medidas anteriormente, seria minimizar os riscos de cair mais alguma parte do muro. Porque na minha modesta impressão, parece que tem uma ponta dele que tá na iminência de cair. Então eu gostaria de ver uma equipe da prefeitura trabalhando no sentido de destruir essa parte do muro pra que não cause mais prejuízos para outros moradores vizinhos, que é o que está assustando a gente a princípio", contou.

Durante toda esta segunda-feira, uma equipe de funcionários da Prefeitura fez a limpeza e a retirada da lama na casa atingida pelo desmoronamento do barranco. Além de estragos na parede da cozinha, seus moradores perderam uma máquina de lavar e um ferro de passar roupa e esperam ser ressarcidos pela municipalidade. Da casa atingida vê-se alguns túmulos no cemitério que correm o risco de vir abaixo em caso de novo desmoronamento. Este também é o temor de Maurício Rufino. "A prefeitura tem que trabalhar para que não caia em mais ninguém, porque foi sorte o que aconteceu, pelo que a gente viu ali, não ter ferido ninguém", completou o vereador, que previu o que poderia ter sido uma tragédia.

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Tags: vila minalda, desmoronamento, cemitério, muro, casa





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