Em 23/10/2014 às 16h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Joaquim Branco lança sábado, 25, "Textuagens", seu mais novo livro de poemas

O escritor cataguasense, Joaquim Branco vai lançar seu mais novo livro no próximo sábado

O escritor cataguasense, Joaquim Branco vai lançar seu mais novo livro no próximo sábado

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Nesse sábado, 25, o escritor Joaquim Branco vai lançar seu livro intitulado "Textuagens – poemas à margem do rio Pomba", com patrocínio da Lei Municipal Ascânio Lopes de Incentivo à Cultura. O evento será realizado na Chácara Dona Catarina, a partir das 19h30, quando os convidados poderão adquirir a obra composta por poemas que, segundo o autor, "se escolheram ou apareceram por si sós, assim como se tivessem nascido para existir como tais – naturais, simples, diretos, funcionais –, mas sempre dotados de uma voltagem multívoca que provoque o leitor a buscar em suas próprias experiências as mais variadas interpretações".

O livro traz uma temática bastante variada, pois reúne textos que abordam propostas e discussões na área política, social, artística e de costumes, sempre com linguagem bem cuidada e presença de metalinguagem ou de intertextualidade. De acordo com o escritor, a obra que será publicada "não pode ser classificada como uma reunião de poemas separados por períodos e datas em forma de coletânea", mas sim como "algo que pensamos sobre a vida atual, o tempo veloz e inexorável que nos envolve de maneira tão absoluta e às vezes absurda, na ordem dos acontecimentos que mais nos impressionam e que certamente interessarão a todos". 

Joaquim Branco é doutor em Letras pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro e, além do "Textuagens", publicou mais 25 obras em sua constante trajetória como escritor. Seu primeiro livro foi "Concreções da fala (1969)" e recentemente lançou "Totem e as vanguardas de 1960/70 (2013)". Quem comparecer ao lançamento de "Textuagens – poemas à margem do rio Pomba" também poderá prestigiar momento cultural, com apresentações da equipe do Proler e do grupo formado por Eugênia Branco, João Paulo Mariquito, Pedro Soares e Rodrigo Vecchi. 

Reconhecido no meio acadêmico e literário, Joaquim levará a público sua mais nova criação, na qual "se juntam fundo e forma, conteúdo e linguagem para formar, de uma dualidade, um só organismo". Veja, a seguir, as primeiras impressões de críticos sobre o livro que será publicado:

Gostei da obra desde o título. São textos imagéticos que resgatam, em sua essência, a geografia física e humana de Cataguases pelo olhar crítico e apaixonado do poeta. Os que mais me encantaram foram: "Águas furtadas" e "Após o dilúvio". Mesclam eles retratos urbanos e humanos e a perceptível diluição no tempo. Belíssimos!
(Neiva Pitta Kadota)

Esse pequeno grande livro não tem mais que 43 páginas, e reúne 28 poemas com a marca da intertextualidade e da metalinguagem, no dizer do poeta, "projeções que se fazem na via venosa da linguagem". A temática é variada: cotidiano da cidade de Cataguases, a política, a tecnologia, as artes, enfim todo um microcosmos do mundo em que vivemos. (Adrino Aragão)

Estou encantado (não encontro outro palavra) com seu livro "Textuagens". Há nele poemas antológicos e outros e outros pra lá de bons. Tenho a mania de ler com a caneta na mão, e vou marcando em cada livro as partes mais importantes, ou as pedras-de-toque. Pois bem, marquei quase todas as páginas de "Textuagens", dos «Recortes da Rua do Pomba» até o «Cataguases/Cataventos». Destaco a estrofe-fecho de "Águas furtadas", mais que perfeita. Bravo! (Ronaldo Werneck)

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Autor: Paulo Victor Rocha

Tags: livro, poemas, Textuagens, Joaquim Branco





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