Dudu Nobre faz o show principal na noite de Abertura do Festival, em Tebas (foto: Christian Gaul)
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Ao criar o Festival de Samba e Petiscos, o produtor cultural Fausto Menta tinha em mente reverenciar o samba mineiro e a culinária de boteco, duas tradições que se juntam quando o assunto é a cultura de Minas Gerais. A segunda edição do evento, que acontece a partir desta sexta-feira, 10 de outubro, em Tebas, distrito de Leopoldina, e em Miraí, no fim de semana seguinte, mostra que ele acertou na mosca, tal o alvoroço causado pela proximidade do festival nos meios musicais e gastronômicos.
O primeiro grande nome a se apresentar neste evento que vem recebendo elogios no meio musical brasileiro é Dudu Nobre. Um dos artistas mais respeitados da música popular brasileira, Dudu começou aos cinco anos a tocar cavaquinho e não parou mais. Afilhado de samba do mestre Zeca Pagodinho, Dudu Nobre caiu nas graças do público ao gravar clássicos como "Tempo de Dom-Dom", "Goiabada Cascão" e "A Grande Família". Em Tebas o sambista vai apresentar seus maiores sucessos e as músicas de seu novo CD "ainda é cedo". Um show para encantar e dançar até o fim.
Além dos consagrados, outro ponto relevante deste festival é o espaço que abre para os nomes regionais que estão se afirmando na cena musical. Entre eles estão a leopoldinense Thaylis Carneiro e os juiz-foranos Ponto do Samba (de Roger Rezende e Carlos Fernando) e Alessandra Crispim. Complementam o cardápio musical de novos nomes, Kazen Sorriso, Levada do Samba, Sandra Portella, Nó na Madeira e Roda de Bamba.
"Minas é terra de ilustres sambistas e construiu uma inabalável reputação gastronômica, conhecida no mundo inteiro pela riqueza e diversidade cultural dos seus pratos", diz Fausto (foto ao lado). Projeto executado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e patrocínio da Energisa, o Festival de Samba e Petiscos tem tudo para se consolidar no calendário cultural de Minas Gerais.
A segunda edição do Festival de Samba e Petiscos será composta de duas etapas competitivas, uma em caráter eliminatório, realizada em Tebas e a finalíssima ocorrerá em Miraí. Nas duas cidades, a programação inclui espetáculos de grandes artistas, além das tradicionais rodas de samba, espalhadas por diversos bares e restaurantes com as delícias da cozinha mineira.
Por falar em comida, os prêmios do festival são de dar água na boca. Na categoria Samba Original, os concorrentes serão premiados com os seguintes valores: O primeiro colocado leva R$ 5.000; o segundo R$ 2.500; e o terceiro R$ 1.000. Já o Melhor Intérprete recebe R$ 3.000. Todos os premiados também levam para casa um troféu.
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