Em 04/10/2014 às 13h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Vigilância Sanitária alerta para o consumo correto de remédios e combate a venda ilegal

A orientação da Vigilância Sanitária é no sentido de não comprar em remédios fora de farmácias e drogarias

A orientação da Vigilância Sanitária é no sentido de não comprar em remédios fora de farmácias e drogarias

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A Vigilância Sanitária (VISA) de Cataguases alerta a população sobre os cuidados a serem tomados na hora de comprar remédios, destacando que eles só devem ser adquiridos em estabelecimentos licenciados: farmácias e drogarias. Quando isso não ocorre, uma série de problemas pode acontecer, além de danos à saúde do indivíduo. A afirmação é da farmacêutica e coordenadora da Vigilância Sanitária no município, Roseli Batista Ferreira.

Ela conta ser "comum" observar a venda de remédios em padarias, mercearias, lanchonetes e até mesmo em bares. Para combater esta prática, a coordenadora da Vigilância Sanitária informa que o serviço de fiscalização do setor que coordena está atento e já identificou os locais onde esse comércio ilegal existe e "está tomando as medidas cabíveis para coibir tal ação que configura crime sanitário, de responsabilidade fiscal e contra a saúde pública", revelou Roseli.

A coordenadora da Vigilância Sanitária em Cataguases destaca uma outra prática não convencional e também proibida, como a aquisição de medicamentos por parte dos fornecedores cuja origem é duvidosa. "Na melhor das hipóteses estes remédios foram desviados e são vendidos sem nota fiscal, certo? Quem vende escondido das fiscalizações não guarda estes remédios em locais frescos e secos, com ambientes em temperaturas controladas como deve ser", diz a coordenadora.

imageRoseli (foto ao lado) também ressalta que os remédios vendidos sem autorização legal podem ser falsificados ou oriundos de roubo de carga, de desvio de licitação ou de outros atos que causam prejuízos aos cofres públicos e alimentam a indústria do crime. Além disso, a coordenadora também aponta que o fracionamento inadequado do medicamento faz com que ele perca os dados e a integridade da embalagem. 

"Então, o que você, consumidor, escolhe? - pergunta a Coordenadora da Vigilância Sanitária em Cataguases - a comodidade ou a sua segurança, a dos seus filhos, cônjuge ou pais?", lembrando que é importante não consumir remédio sem a orientação profissional adequada. Roseli Batista, por fim, esclarece que "antiácidos como Sonrisal e Eno, analgésicos como Dorflex, Paracetamol, Dipirona, Aspirina, Engov são remédios como qualquer outro e devem ser usados seguindo-se os mesmos cuidados e critérios já mencionados". 

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Autor: Paulo Victor Rocha

Tags: vigilância sanitária, medicamento, remédio, consumidor





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