Em 03/10/2014 às 20h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Michelângelo comemora aprovação de lei que dá incentivo financeiro aos Profissionais de Saúde

Michelângelo fez uma defesa veemente do projeto que culminou com sua aprovação pelos demais vereadores

Michelângelo fez uma defesa veemente do projeto que culminou com sua aprovação pelos demais vereadores

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Na última terça-feira, 30 de setembro, após um longo debate, a Câmara Municipal de Cataguases aprovou, em sessão ordinária, o Projeto de Lei nº 20/2014, que "cria o Componente Municipal do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade na Atenção Básica – PMAQ – AB/Municipal, na forma de incentivo financeiro de desempenho". Animado com a conquista, o vereador Michelângelo de Melo Correa, autor da proposição, falou com exclusividade para a reportagem do Site do Marcelo Lopes nessa quinta-feira, 2, quando enfatizou que "agora,  obrigatoriamente, 55% de cerca de onze mil reais por mês oriundos do governo federal serão repassados aos funcionários, como forma de valorização profissional, mediante o desempenho positivo da equipe".

O artigo 1º da lei aprovada especifica quais profissionais terão direito a receber o incentivo pecuniário de desempenho. São aqueles que atuam nos programas Estratégia de Saúde da Família (ESF), Equipe de Saúde Bucal (ESB) e NASF em Cataguases. Os recursos são oriundos do Governo Federal e repassados através do Programa Nacional de Melhorias do Acesso e da Qualidade de Atenção Básica (PMAQ-AB), instituído pelo Departamento de Atenção Básica/ Ministério da Saúde, explica o vereador que lutou pela aprovação do texto na Câmara Municipal.

Por isso, Michelângelo comemora, assim como enfermeiros, agentes comunitários, dentistas, técnicos em enfermagem e demais profissionais que se mobilizaram em torno da discussão. "Eu venho acompanhando, ao longo de dezessete anos de trabalho, uma inflexão de valorização desses trabalhadores que, mesmo ganhando mal e com todas as adversidades, contribuem de forma, assim, sobremaneira, para a saúde da cidade de Cataguases. Falo porque trabalhei na saúde pública, trabalho no hospital e vejo os reflexos das ações desse pessoal", disse o vereador, feliz com a conquista para aqueles profissionais.

imageNa tramitação legislativa, o então projeto de lei recebeu um Substitutivo assinado por quatro vereadores, criando metas municipais às já existentes em nível federal. Contudo, a nova proposta não agradou aos profissionais envolvidos, nem tampouco à maioria dos membros do plenário, que se mostrou sensível aos argumentos apresentados por Rita Duque (foto ao lado)) e demais trabalhadores que fizeram uso da palavra na reunião de terça-feira.  Para Michelângelo o grande equívoco do Substitutivo foi justamente a criação de metas municipais que poderiam amarrar o repasse do incentivo financeiro aos servidores contemplados. 

"O que ocorreu foi uma invencionice sim, porque, se você já tem o Ministério da Saúde estabelecendo metas criadas de acordo com a realidade do país, não há necessidade de se criarem outras, municipais, aleatórias", enfatizou o vereador, revelando que muitas delas seriam difíceis de serem cumpridas. "Tinha uma meta que falava sobre fazer cem por cento de Preventivo nas mulheres. Isso é um absurdo! Você desconsidera a medicina privada. Se tem uma mulher que mora próxima à unidade Saúde da Família, mas quer fazer um preventivo através de convênio, as diretrizes do SUS preconizam isto: a complementaridade do serviço privado. Portanto, foi justa a aprovação do Projeto de Lei original", concluiu Michelangelo Correa.  (Fotos: Paulo Victor Rocha)
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Autor: Paulo Victor Rocha

Tags: incentivo, enfermeiro, saúde, municipal, Michelângelo





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