Em 10/09/2014 às 12h46 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Câmara realiza mais uma longa sessão com vários temas polêmicos em debate

Em mais uma reunião extensa os vereadores debateram diversos assuntos

Em mais uma reunião extensa os vereadores debateram diversos assuntos

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A extensa e exaustiva sessão ordinária da Câmara Municipal de Vereadores, desta terça-feira, 9 de setembro, teve como pauta a votação de três projetos de lei, porém apenas um votado e aprovado: o de número 51/2014, referente ao Código de Zoneamento, Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo Urbano. Os demais projetos tiveram o pedido de sobrestamento e foram adiados para a próxima sessão. Na reunião o Secretário de Indústria e Comércio, Ângelo Cirino também falou sobre o início da instalação do IFET em Cataguases.

Como convidado, Ângelo Cirino (foto abaixo) abriu os trabalhos da sessão falando sobre o processo de implantação do Instituto Federal de Educação Tecnológica – IFET, na cidade, com previsão de inicio das atividades já para o primeiro semestre de 2015. O Secretário repetiu aos vereadores o que disse à este Site em matéria que você pode ler aqui,  revelando que a sede será na escola IDAIC, no bairro São Diniz e, inicialmente, as duas instituições vão dividir o mesmo espaço. "Agradeço aos vereadores pelo apoio que tivemos para a constituição do Consórcio Intermunicipal de Cultura e também do Polo do Audiovisual, pois isto foi fator decisivo para a atração do IFET para Cataguases", disse. 

imageO primeiro projeto do executivo discutido na reunião foi o de número 73/2014, que homologa a existência de um contrato firmado entre o município e o escritório de advocacia Nunes Amaral Advogados, no qual autoriza pagamento de honorários advocatícios. Este projeto é referente a um contrato verbal, realizado na administração do ex-prefeito Tarcísio Henriques, em 2005, entre o município e aquele escritório de advocacia, que atualmente chama-se Amaral & Barbosa.

O advogado Bruno de Castro Amaral (foto abaixo), falou em nome da Nunes Amaral Advogados, explicando a questão e esclarecendo as dúvidas dos vereadores. Entretanto, tendo em vista que todo contrato verbal é nulo, porém o trabalho realizado pelos advogados na época deve ser remunerado, os vereadores optaram por pedir o adiamento da votação para a próxima sessão, a fim de que a redação do projeto seja alterada. Neste caso, o novo texto vai permitir o pagamento dos honorários e não vai validar o contrato verbal.

imageEm junho de 2005, o escritório Nunes Amaral Advogados encaminhou ao município uma proposta técnico-comercial verbal de prestação de serviços advocatícios, consistentes na recuperação dos valores indevidamente recolhidos ao INSS a título de contribuição previdenciária, exigida indevidamente entre janeiro de 1998 e setembro de 2004.

"Sabemos que todo contrato verbal é nulo, mas estamos deparando com uma situação que ocorreu há mais de seis anos atrás. Se temos em mãos uma procuração que foi dada a este escritório e temos documentos indicando que houve o trabalho é justo lavarmos as mãos e dizermos que não temos nada com isto? Não podemos fingir que isto não acontece, a meu ver o mais correto seria: pagar a quem trabalha. Até porque eles têm os meios jurídicos de cobrar isso", disse o vereador Geraldo Majella.

O segundo projeto discutido foi sobre o loteamento do bairro Floresta, de número 75/2014, que tem por objetivo buscar a regularização fundiária, considerando que o Município não cumpriu com a responsabilidade de urbanização do bairro, em troca de 40 lotes. O ex-procurador do Município, Sirlei Garcia (foto abaixo) explicou o projeto e a situação do loteador Manoel Luiz Mathias, e enfatizou que ele deve ter de volta o que é seu por direito, já que a prefeitura não cumpriu com sua parte no contrato.  

imageSendo assim, o pedido é que o loteamento seja devolvido ao dono para que ele possa fazer a urbanização e serviços de infraestrutura necessários, no prazo de dois anos, no bairro que atualmente não possui condições para ser habitado. Os vereadores optaram por adiar a votação para a próxima sessão, no dia 16 de setembro.

O último projeto discutido e votado em segundo turno pelos vereadores, foi o que diz respeito à permanência do Vicking Lanches na avenida Astolfo Dutra e que a altera artigo da Lei 4.118/2014, referente ao Código de Zoneamento, Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo Urbano. Aprovado por unanimidade, o empresário Claudio Rodrigues, mais conhecido como "Dim", estava presente e disse estar confiante no andamento do processo. "Sinto aliviado em concluir mais esta etapa e satisfeito pelo apoio da Câmara nesta questão. Agora é preciso que o prefeito sancione a lei e esta situação seja definitivamente resolvida", afirmou. 

imageNo grande expediente, o empresário português Luis Moniz (foto ao lado) fez um desabafo contra o sistema de fiscalização da Vigilância Sanitária de Cataguases, que fez com que seu empreendimento no ramo de Café, o Kaza Coffee, tornasse inviável sua permanência na cidade. Ele comunicou na tribuna que está deixando o município e transferindo a sede da empresa para São Sebastião da Vargem Alegre, que prontamente o recebeu. (Fotos: Márcia do Vale Machado)
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Autor: Márcia do Vale Machado

Tags: câmara, vereadores, Viking Lanches, Nunes Amaral





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