Em 14/04/2014 às 12h10 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

"Eu Não Tenho Heroi" é o novo filme de Rafael Aguiar que vai tratar do Mal de Parkinson

Contemplado pela Lei Ascânio Lopes, esta produção local pretende mostrar que Cataguases sabe fazer cinema.

A equipe de produção do filme do diretor cataguasense Rafael Aguiar

A equipe de produção do filme do diretor cataguasense Rafael Aguiar

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Está em fase de pré-produção, em Cataguases, o curta-metragem "Eu não tenho herói", que começa a ser filmado a partir de 21 de abril. Com roteiro original de Rafael Aguiar e Carla Werneck, o filme traz como tema central as relações entre pai e filho e vai tratar sobre a doença de Parkinson. O projeto está sendo viabilizado pela Lei Ascânio Lopes, de Incentivo à Cultura, da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.

Segundo o diretor do filme e proponente do projeto, Rafael Aguiar, um dos objetivos do trabalho é promover e divulgar os atores, a equipe técnica e os fornecedores locais, que buscam desenvolver e estimular a produção do cinema em Cataguases, por meio da economia criativa. "Esta é uma oportunidade de comprovar a qualidade profissional da equipe envolvida e a potencialidade da cidade para o cinema. A proposta é fazer com que o espectador se emocione e se questione diante de atitudes pessoais em situações familiares, ao abordar o Mal de Parkinson da forma real e com toda a angústia que a doença traz, interferindo nas relações pessoais", disse. 

imageNo elenco, destaque para os atores Eduardo Dascar e Tarcísio Vória, que irão protagonizar a trama como pai e filho. "Tomei conhecimento do projeto durante a minha estada em Cataguases para o lançamento de ‘Meu Pé de Laranja Lima’, quando me encontrei com o Rafael e a Flávia Massena, que comentaram sobre o argumento do filme e me convidaram para protagonizar. O roteiro, além de trazer o conflito, que é o elemento principal para qualquer bom filme, aborda uma questão que nos provoca e nos remete a uma reflexão: o mal de Parkinson. Para mim, que viverei este personagem parkinsoniano, está sendo uma experiência grata e riquíssima e não vejo a hora de começarmos a filmar, tenho meus motivos. O primeiro, o prazer de retornar em minha cidade e poder trabalhar com uma equipe genuinamente cataguasense, dividir o set com amigos queridos e, segundo, a emoção de contracenar com o meu sobrinho, o ator Tarcisio Vória. Aproveito para agradecer todos que estão contribuindo para a realização do filme, como o comércio local, a equipe e principalmente a Lei Ascânio Lopes. Fazer cinema é um ato de amor", comentou Eduardo.

imageRafael Aguiar é diretor e roteirista de cinco curtas-metragens: Soluço, 2009, exibido no festival de Cinema de Juiz de Fora e MercoCidades, Primeiro Plano; Kit Terror, 2010, exibido em Juiz de Fora no Festival Primeiro Plano, São Paulo no Guaru Fantástico, Rio de Janeiro no Curta-Copa e em Berlim no Madame Satã. Na última Mostra competitiva em que foi exibido (Mostra de Cinema Independente Caiçaras) ganhou o prêmio de melhor filme pelo júri técnico; Destinatário, 2011, disponível no site do Canal Brasil; O Espelho de Joaquina, 2012, exibido na Mostra de Cinema Brasileiro em São Tomé e Príncipe; Projeto Glória, 2013, exibido em Cabo Frio, Cataguases, Visconde do Rio Branco e São Paulo, ainda inscrito em vários festivais. (Fotos: Márcia do Vale Machado e cedidas pela equipe de produção)

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Autor: Márcia do Vale Machado

Tags: Rafael Aguiar, filme, Ascânio Lopes, produção





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