Em 30/03/2014 às 12h05 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Bárbara Eugênia faz ótimo show - quase eclético - em Cataguases

Bárbara Eugenia cantou seus sucessos e o de outros compositores

Bárbara Eugenia cantou seus sucessos e o de outros compositores

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O Anfiteatro Ivan Müller Botelho abriu suas portas na noite deste sábado, 29 de março, para receber a cantora e compositora de Niterói, Bárbara Eugênia, dentro do Projeto Usina Cultural, que tem produção de Fausto Menta, apoio da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e patrocínio da Energisa através da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Dona de uma voz atraente e de um timbre um pouco rouco, o que lhe dá um charme à mais, ela apresentou as músicas de seus dois CDs e ainda fez uma bela releitura da brega "Porque Brigamos", da cantora Diana, que contou com um excelente solo de guitarra e, já no bis, Bárbara surpreendeu com uma canção do sempre vanguarda Tom Zé. Ela escolheu a bela "Dor e Dor" que veio com um super arranjo tornando a interpretação ainda mais grandiosa. Para encerrar o show, ela cantou "As curvas da estrada de Santos", de Roberto e Erasmo Carlos, mega sucesso dos anos Setenta.

O ecletismo promovido por ela no show mostra a versatilidade de uma cantora que rompe barreiras e pré-conceitos que permeiam a música brasileira. Os estigmas de que isso é "brega" ou aquilo é "ultrapassado" não têm vez com Bárbara Eugênia. Música de qualidade não tem rótulos e devem ser executadas e interpretadas, foi o recado dado. Basta um olhar diferenciado sobre a canção, um novo arranjo, mais elaborado ou que destaque um ou outro instrumento e temos uma nova música, que em nada nos lembra aquela já marcada pela crítica. Ao cantar Diana, Tom Zé e Roberto Carlos, três canções de estilos completamente diferentes, Bárbara confirma que tudo é música. E é isso que importa. No caso dela, de excelente qualidade. Aqui, um parêntese para sua banda; seus quatro músicos tornaram o show ainda mais especial e foram além do tempero necessário que se espera daqueles que fazem parte do espetáculo, quase sempre como coadjuvantes. Com eles, o show ganhou em densidade, peso e qualidade. 

Simpática, Bárbara trocou algumas palavras com o público quando lamentou ter atrasado sua chegada à cidade. "Queria conhecer Cataguases e não deu", confessou, emendando elogios ao Usina Cultural, de Fausto Menta. "Muito bom saber que no interior de Minas existe um projeto como este que nos permite vir aqui nos apresentar. Geralmente estamos limitados aos grandes centros", comentou parabenizando o produtor pela iniciativa. E para confirmar que já conhecia este projeto musical, falou de Tatá Aeroplano que apresentou-se naquele mesmo palco ano passado. Em homenagem à ele, cantou uma de suas músicas. O belo show de Bárbara teve uma característica singular: foi conquistando a plateia aos poucos, a cada música, deixando que a gente só percebesse isso, quando se despediu. Aí, veio aquela vontade de ouvir mais um pouco e a certeza de que a gente estava gostando (e muito) de tudo o que ela nos apresentava. 

Veja as fotos do show na galeria abaixo.

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Tags: Bárbara Eugênia, Usina Cultural, Fausto Menta





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