Em 29/03/2014 às 19h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Campanha alerta para o perigo da realização de queimadas

Infrator está sujeito a sanções administrativas; multa varia de R$ 600,00 a R$ 4.200,00

As queimadas trazem graves prejuízos e podem provocar mortes

As queimadas trazem graves prejuízos e podem provocar mortes

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Uma campanha alerta e orienta sobre o perigo da realização de queimadas e incêndios florestais. A Polícia Militar de Minas Gerais, através da 4ª Companhia Independente de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário, situada em Juiz de Fora, informa que esta é uma prática irregular. 

Segundo o sargento Luciano, do 5º Grupamento de Meio Ambiente, além dos prejuízos ao meio ambiente e até materiais, as queimadas e os incêndios representam riscos à saúde humana e à segurança das pessoas. "Além de prejudicar a qualidade do ar, a fumaça e a fuligem provocadas pelo fogo podem atingir as pessoas e trazer danos à saúde, como o surgimento de problemas respiratórios", alertou. O infrator está sujeito a sanções administrativas. A multa varia de R$ 600,00 a R$ 4.200,00.

A queimada é permitida apenas de forma controlada e com autorização do órgão ambiental, no caso, o Instituto Estadual de Florestas (IEF), respeitando-se os limites de distância de cada situação. Em áreas de preservação permanente, nascentes e beiras de cursos d’água, por exemplo, a utilização do fogo para queimadas não é permitida. "Este órgão, além da autorização, dará o suporte para produtor rural ou qualquer cidadão que queira fazer uso de fogo", explicou o militar. "Porém, o interessante, por exemplo, é que quem tenha um lote na área urbana, cuja vegetação esteja alta, faça a capina sem utilizar o fogo. Para o recolhimento deste material, a pessoa poderá entrar em contato com o poder público, que fará a retirada e dará um destino correto, de forma gratuita", acrescentou. 

imageSegundo o sargento Luciano (foto ao lado), o índice diminuiu em relação ao ano passado. "Graças ao trabalho educativo-informativo, o número de queimadas vem reduzindo de forma bem acentuada", informou. Neste primeiro trimestre de 2014, o 5º Grupamento registrou três ocorrências relacionadas a esta prática: duas envolvendo o uso do fogo sem autorização e uma de um incêndio em área de pastagem, causado por um curto-circuito, quando uma empresa concessionária de energia elétrica fazia a manutenção na rede elétrica – esta última atípica, segundo o militar.

As denúncias podem ser feitas pelo telefone pelo já conhecido 190. "O mais importante é a conscientização, a população estar ciente de que a queimada só traz malefícios à saúde pública", finalizou o sargento Luciano. (Fotos: Jornal A Notícia)
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Fonte: Jornal A Notícia

Tags: fogo, matagal, meio ambiente, polícia





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