Em 06/11/2013 às 20h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Polo do Audiovisual é selecionado pelo programa federal Territórios Criativos

À esquerda, César Piva e Ângelo Cirino, em visita ao APL no Rio Grande do Sul

À esquerda, César Piva e Ângelo Cirino, em visita ao APL no Rio Grande do Sul

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O Polo do Audiovisual da Zona da Mata foi selecionado como um Arranjo Produtivo Local (APL), intensivo em cultura, no Programa Territórios Criativos, do Governo Federal, em Minas Gerais. Cada unidade da federação teve somente um projeto aprovado, e o Polo, que engloba as cidades de Cataguases, Muriaé, Miraí, Leopoldina e Itamarati de Minas, é o representante de Minas Gerais no programa. O anúncio foi feito na segunda-feira, 4 de novembro, pelo secretário-executivo do recém-criado Consórcio Intermunicipal de Cultura, entidade que institucionaliza a participação das prefeituras no Polo, Ângelo Andrade Cirino.

Segundo ele, na prática o Polo do Audiovisual passa a contar com recursos do Governo Federal para dar andamento a seu planejamento, sendo mais um instrumento para a promoção do desenvolvimento local e regional através da economia criativa. "Numa primeira fase, vão acontecer estudos e o planejamento do APL, que é uma aglomeração territorial de agentes econômicos, políticos e sociais com vocação para um conjunto específico de atividades relacionadas aos setores culturais e criativos, no nosso caso, o audiovisual", explicou Ângelo Cirino, acrescentando que a seleção levou em conta critérios como expectativa do impacto econômico e social de cada APL, nível de comprometimento dos seus gestores públicos e empreendedores criativos e o grau de articulação com o Núcleo Estadual de Apoio aos APLs de cada estado.

Os Arranjos Produtivos surgiram, cresceram e prosperaram durante a crise econômica, no final do século passado. O período foi marcado pela crise das grandes empresas, conjugado com a crise do refinanciamento de dívida externa e as dificuldades crescentes de financiamento do setor público, que provocaram a inflação crônica, desvalorização cambial e oferta de emprego estrita. Os APLs, disseminados em todo o território nacional, mantiveram a economia funcionando em suas regiões. Os APLs mineiros são o de Calçados (Nova Serrana), o de Biotecnologia (Belo Horizonte), o Eletroeletrônico (Santa Rita do Sapucaí), o de Madeira e Móveis (Ubá) e o de Fruticultura Irrigada, que funciona em Janaúba.

Os projetos selecionados serão contemplados com o apoio de uma empresa especializada na elaboração do seu plano de desenvolvimento, que será resultado de um esforço de construção efetuado pelos agentes locais, componentes do APL e participantes do Núcleo Estadual de Apoio aos APLs. É mais uma vitória do Polo que recebeu semana passada outro importante apoio, desta vez, através do Fundo Estadual de Cultura, que destinou R$ 60 mil para a Agência de Gestão do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais. (Foto: reprodução internet)

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Autor: Cristina Quirino

Tags: Polo Audiovisual, Cultura, Fábrica do Futuro, Ângelo Cirino





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