Em 16/10/2013 às 12h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Câmara Municipal vai custear a republicação de livro que conta a história de Cataguases

Após aprovação do projeto de impressão do livro, vereadores posam ao lado dos idealizadores da iniciativa

Após aprovação do projeto de impressão do livro, vereadores posam ao lado dos idealizadores da iniciativa

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A Câmara Municipal de Cataguases aprovou projeto de lei de autoria do vereador Aquiles Branco autorizando o presidente do Legislativo, Fernando Pacheco a fazer a republicação do livro "O Municípo de Cataguases", de Artur Vieira de Resende. A obra considerada histórica por conter informações precisas sobre a criação de Cataguases estava prestes a cair no esquecimento por conta dos poucos exemplares ainda existentes em boas condições de leitura e pesquisa. A novidade da sessão ficou por conta dos vereadores estarem vestindo uma camisa cor de rosa, em adesão ao Outubro Rosa, campanha nacional contra o Câncer. Até o final deste mês, eles usarão a roupa durante as sessões.

Para sensibilizar os demais vereadores sobre a necessidade de reeditar a obra, Aquiles Branco trouxe à Câmara seu irmão, professor, escritor e intelectual, Joaquim Branco; a historiadora, Joana Capella, o empresário Adair Xavier de Faria, que comprou em exemplar do livro em um sebo de Curitiba na década de 90 e o doou ao Instituto Francisca de Souza Peixoto e o diretor daquela instituição Cultural, Marcelo Inácio Peixoto. Joana Capella explicou em detalhes a importância da obra para Cataguases "Ela é o primeiro registro detalhado de nossa história e demorou dois anos para ser concluída. Além disso, foi escrita num período de crescimento e riqueza do município por causa do café". Adair também narrou como a obra foi parar em suas mãos e Joaquim revelou o trabalho que está fazendo para republicar a obra. Por fim, Marcelo Peixoto, elogiou a iniciativa da Câmara Municipal em patrocinar uma nova impressão dos livro que será editada pelo Instituto.O projeto foi aprovado por unanimidade pelos vereadores e serão impressos mil exemplares.

imageAinda na sessão desta terça-feira, 15, foram aprovados o fim do voto secreto e o loteamento Pontal localizado no Bairro Bom Retiro, nas imediações do bairro Pouso Alegre. Outro projeto que entrou em discussão mas foi sobrestado é de autoria do vereador Maurício Rufino e que vai rever valores de algumas taxas cobradas pelo Município das empresas instaladas em Cataguases. Segundo o vereador explicou ao Site, "pequenas, micro e grandes empresas pagam o mesmo valor o que consideramos injusto e, por isso, estamos revendo este assunto com o objetivo de tornar estas taxas de acordo com a realidade de cada empresa". 

No início da sessão deu entrada no Legislativo o projeto de lei sobre o Orçamento Anual para 2014, estimado em R$107.389.831,20. Fernando Pacheco, atual presidente do Legislativo e ex-secretário Municipal de Fazenda fez um alerta aos colegas: "Este é o momento que nós vereadores temos para interferir no Orçamento que é elaborado pelo governo municipal,ou seja, Executivo e Legislativo". Já Maurício Rufino disse que vai exigir do Executivo a realização de audiências públicas para discussão do Orçamento. Cada vereador vai receber um CD com o texto do projeto de lei na íntegra para que possa analisá-lo detalhadamente, informou o presidente daquela Casa.

imageOutro projeto de lei que entrou para ser apreciado pelos vereadores nas próximas sessões foi o do vereador Serafim Spíndola. Ele pretende tornar facultativo a abertura de lojas e supermercados aos sábados, domingos e feriados no município no horário compreendido entre 7 e 18 horas. Ao fazer a defesa do projeto o vereador foi taxativo. "Esta é uma oportunidade de transformar Cataguases num polo comercial regional. Com o comércio aberto as pessoas de outras cidades virão comprar aqui, gerando mais riqueza para a nossa cidade, mais emprego e consequentemente, mais desenvolvimento", destacou Serafim. Ele também disse que o projeto de lei não trará prejuízo ao trabalhador que "estará protegido pela legislação trabalhista em todos os sentidos, inclusive com uma folga por mês no domingo", acrescentou.


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Tags: LIvro, Câmara, história, Artur Vieira de Resende





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