Em 08/12/2011 às 18h53 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

O carro, a placa e o deficiente físico sem o seu lugar para estacionar


A foto acima foi enviada ao Site do Marcelo Lopes nesta quinta-feira, 8, via e-mail, por um leitor anônimo. Não escreveu nenhuma linha. Apenas postou a foto que foi tirada na Praça Governador Valadares, centro de Cataguases, aparentemente, em horário comercial. Talvez este leitor conheça a máxima: "uma imagem vale mais do que mil palavras".

As leis são feitas visando um ordenamento que permita a todos viverem em condições de igualdade com direitos e obrigações. Leis de trânsito, no entanto, são as mais desrespeitadas. A afirmação é meramente empírica e baseada no fato de que basta sair à rua para ver infrações sendo cometidas. Não há fiscalização porque as placas ordenativas deveriam ser suficientes, ou seja, respeitadas. Afinal, não dá para colocar um vigilante em cada rua ou esquina o dia todo somente para fazer valer a lei.

Carros oficiais, então, abusam e fazem "vista grossa" para a sinalização de trânsito. Talvez por serem "chapa branca". Aliás este nome composto é tão comum no Brasil que virou sinônimo de alguém inimputável. A frase é: "ah!, fulano é chapa branca. Isso nunca vai acontecer com ele". Com o passar dos anos foram sendo criadas variações para o mesmo tema, mudando apenas as palavras. Usou-se "tem padrinho", "o cara é quente",  "com esse aí ninguém faz nada", enfim... E quando uma autoridade abordava o infrator, ele, para se defender, vinha logo com outra frase feita: "sabe com quem está falando?" Será que o policial - que certamente abordou o motorista do veículo na foto acima - ouviu esta "pérola"?

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