Em 04/12/2011 às 16h57 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Prefeito de Cataguases esclarece os problemas que enfrenta com obras paralisadas e anuncia novos projetos

Entrevista concedida ao jornalista Sousa Mendonça da Rádio Brilho FM, veiculada no último domingo, 4, o Prefeito de Cataguases, William Lobo de Almeida, abordou diversos assuntos e, pela relevância dos temas para o município, o Site do Marcelo Lopes reproduz os principais temas. O prefeito defendeu a distribuição dos royalties do petróleo para todos os municípios e falou sobre os principais problemas que enfrenta neste fim de ano, como o recente caso de descarte de documentos históricos encontrados em uma loja de “ferro velho” como é popularmente conhecido este tipo de comércio. Ele também contou novidades como a inauguração do PSF do Bairro Paraíso, no próximo dia 12, e confirmou duas notícias veiculadas neste site, da construção de uma UPA em parceria com o governo federal e de seus esforços para que Cataguases ganhe um clube do Sesc.
A respeito da distribuição dos royalties do petróleo para todos os municípios Willian considera esta medida justa já que o petróleo é extraído a duzentos quilômetros da costa e, portanto, “pertence à União e não a um estado ou município”, lembrou. Segundo o prefeito, caso esta nova forma de divisão seja aprovada Cataguases receberia “mais de um milhão e meio de reais por ano” somente em royalties, previu. Ele fez parte de uma caravana de prefeitos que esteve em Brasília na última semana, que também reivindicou a aprovação da Emenda 29 (emenda constitucional) por uma redistribuição mais igualitária dos recursos para a Saúde. “Nossa despesa com saúde ultrapassa um milhão de reais somente com pagamento de funcionários e recebemos algo em torno de duzentos e cinquenta mil”. É por isso que os municípios precisam da aprovação desta Emenda”, completou.
Sobre o descarte de documentos históricos que foi denunciado na última semana pela professora e historiadora Maria Joana Neto Capela, filha do ex-vereador Joaquim Justino Neto, William lamentou o modo como isto aconteceu mesmo reconhecendo que ela estar cumprindo o seu papel de historiadora: “Fiquei surpreso com a atitude dela. A Joana poderia ter me aguardado (ele estava em viagem a Brasília), porque eu sempre a recebi da melhor maneira possível... Ajudamos ela (sic) na publicação de um livro sobre a Colônia Major Vieira...” O prefeito disse que não tem um levantamento oficial do material que foi parar no lixo e na loja de ferro velho. “Vou me reunir com o pessoal da área na segunda-feira, 5, para saber tudo a este respeito”, informou. E completou: “o grande erro nosso, a meu ver, é que quando fizemos a demolição do prédio, deveríamos ter levado para lá uma equipe do pessoal que cuida do acervo histórico para fazer esta triagem e separar o que tem valor histórico”. Ele não revelou que medidas irá tomar com relação aos responsáveis que deixaram aquela documentação esquecida no prédio abandonado nem tampouco para os que permitiram seu descarte.
Os problemas enfrentados com as obras de canalização do córrego no Beira Rio e a do Romualdinho também foram tratados pelo prefeito. Sobre a do Beira Rio, William explicou que as últimas chuvas trouxeram transtornos no local por causa de uma obra em terreno particular e que a Prefeitura corrigiu  o corte no terreno. Ele salientou que a obra está concluída e “estamos esperando apenas o solo secar e se compactar para que possamos calçar a rua”. William revelou também a dificuldade de ver o projeto ser aprovado pela Caixa Econômica Federal quando há necessidade de se fazer alguma alteração. “Lá nós tivemos de fazer mudanças no projeto porque a metragem é maior do que previmos e isto precisa ser aprovado pela Caixa, o que leva tempo”, explicou. Já no Romualdinho, o prefeito contou que a obra parou “porque a empresa não havia recebido o pagamento da Caixa, no valor de R$750 mil e, além disso, necessitamos de uma autorização ambiental para mudar o projeto porque temos de abrir uma rua ali, inclusive, para melhorar o trânsito naquela região”. Dos 108 metros de obra, foram feitos 53, e William quer conclui-la assim que conseguir a liberação ambiental. “Irei buscar os recursos no Estado, na União ou, em último caso, vamos tocar a obra com recursos próprios”, assegurou.
O prefeito também anunciou que vai abrir uma rua atrás do Mercado do Produtor e urbanizar aquela região, hoje ponto de descarga de entulho e terra. William também reiterou seus esforços em adquirir um terreno para que possa ser construído o clube Sesc, confirmou a construção de uma UPA “que mesmo sendo obra do governo federal teremos que entrar com uma contrapartida em torno de quinhentos mil reais”, destacou, e anunciou que o Bairro Leonardo vai ganhar uma quadra coberta poliesportiva com recursos oriundos de emenda parlamentar do Deputado Federal Rodrigo de Castro. Por fim revelou que vai reformar e cobrir uma quadra na Praça de Esportes, por meio de uma emenda do deputado estadual e Secretário de Esportes de Minas Gerais, Braúlio Braz.
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