Em 22/04/2013 às 14h58 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Após adiamento, Prefeitura e Sinserpu começam a negociar reajuste salarial

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A reunião que o Prefeito de Cataguases, Cesinha Samor, teria com os representantes do Sinserpu, o Sindicato dos Servidores Municipais, que fora marcada inicialmente para dia 15 último, foi remarcada para o dia 25, próxima quinta-feira, a pedido do próprio prefeito, conforme revelou a presidente do Sindicato, Maria Lúcia Souza Lima Silva. Este será o primeiro encontro para tratar da Pauta de Reivindicações apresentada ao Executivo Municipal pelos representantes da categoria.
 
Os servidores querem, entre outros, o pagamento do piso salarial aos funcionários da educação, hoje em R$1.567,00; Reajuste salarial de 15% aos trabalhadores dos demais setores; Atualização do valor da Cesta Alimentação; Contratação de mais um técnico de segurança para fazer o registro de acidentes de trabalho e formulação novo laudo pericial de insalubridade; Regulamentação das horas extras; Elaboração do Plano de Carreira para os trabalhadores da área da Saúde; Regulamentação da jornada dos funcionários que trabalham 12 horas à noite, entre várias outras questões, como a distribuição de uniformes, realização de exames médicos periódicos, principalmente para os servidores insalubres, e a oferta de planos de saúde.
 
Segundo Maria Lúcia Silva, presidente do SINSERPU Cataguases, "a expectativa é a de que vamos conseguir um bom resultado na próxima reunião" e, conforme ela já havia revelado, "se o prefeito não puder atender a todas as exigências no momento, ele pode cumprir algumas delas, por isso, é importante que seja firmado um Acordo Coletivo de Trabalho. O que ele não conseguir fazer agora pode registrar em uma Previsão Orçamentária para os próximos anos da gestão", completou.
 
Ela também lembrou que "hoje, 22 de abril de 2013, é o dia da paralisação nacional da Educação para o piso, mas o SINSERPU Cataguases não se mobilizou porque está em processo de negociação com o prefeito. Temos que esperar até o próximo dia 25 para saber como vai ficar esse acordo", justificou.
 
Informada pela reportagem sobre a possibilidade da Prefeitura não pagar o salário dos servidores no quinto dia útil, conforme admitiu Cesinha, na Coletiva de Imprensa semana passada, Maria Lúcia não quis se pronunciar a respeito. Ela também disse preferir ouvir "do próprio Cesinha" que não prometeu pagar o piso aos professores este ano, conforme ele também revelou na entrevista concedida à imprensa na última quinta-feira, 18.
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Autor: Paulo Victor Rocha

Tags: professores sinserpu prefeitura sindicato





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