Em 06/03/2013 às 12h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Críticas, denúncias e discussões que deveriam ser tratadas internamente marcam reunião dos vereadores

O vereador Serafim Spíndola fez o pronunciamento m

O vereador Serafim Spíndola fez o pronunciamento m

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A Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Cataguases, realizada na noite desta terça-feira, 5, teve como destaque assuntos que deveriam ser definidos em reunião interna dos parlamentares e críticas de alguns vereadores sobre a atuação da atual administração. Um deles foi a sugestão e aprovação unânime de se realizar uma sessão solene em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, que vai acontecer na quinta-feira, 14, quando cada vereador poderá homenagear três mulheres. Longa e cansativa, o único projeto de lei que seria votado foi sobrestado (votação adiada) e os muitos requerimentos apresentados foram lidos e votados, sem surpresa. Em outra decisão os vereadores vão convidar o responsável pelo combate à dengue na cidade, Wallace George Oliveira, para falar sobre o trabalho de combate ao mosquito transmissor.

 

Com bom público assistindo à sessão, chamou atenção a crítica feita pelo vereador Serafim Spíndola sobre a atuação do executivo municipal. Ele criticou o que chamou de “a dança das academias de ginástica”, referindo-se ao episódio protagonizado semana passada pelo Secretário Municipal de Esportes, Ricardo Dias, que recebeu uma saraivada de críticas do setor cultural do município ao tentar instalar um conjunto destes aparelhos destinados à prática de exercícios físicos ao lado da escultura de Amílcar de Castro, no início da Avenida Humberto Mauro, depois do mesmo equipamento ter sido rejeitado pelos moradores da Avenida Astolfo Dutra, ao lado do Viking Vagão, tendo sido levado, posteriormente, para o bairro Taquara Preta. Para Serafim o que se viu com esta tentativa foi a “farra com o dinheiro público”. E completou: “Aqui, até agora, nada deu certo, não tem uma notícia boa pra poder me orgulhar. Eu quero acreditar que Cataguases não foi vítima de um estelionato eleitoral”, completou.

 

Na sequência, o vereador Maurício Rufino pediu ao colega Michelângelo Correa, explicações sobre o funcionamento do Protocolo de Manchester, prática recém-implantada no Pronto Socorro Municipal que vem desagradando grande parte da população. Segundo ele, que revelou ser treinado pelo Protocolo (é enfermeiro), sua aplicação é uma orientação do Ministério da Saúde que, conforme disse, “parece-me que há até um incentivo em recursos para os municípios que o adotam”. Sobre o novo método informou: “classifica a demanda espontânea do Pronto Socorro pelo caráter clínico apresentado pelo paciente. Ao chegar, a pessoa passa pela avaliação de um enfermeiro que determina o grau de gravidade do caso e o seu tempo de espera para ser atendido”, emendando uma denúncia em seguida: “Hoje, infelizmente, ocorre no Pronto Socorro, o exercício ilegal da medicina, através dos acadêmicos que lá atuam”. Desde a primeira reunião deste ano, ele vem denunciando esta prática e prepara medidas que coibam sua continuação. Michelângelo finalizou dizendo que abraçou esta causa pensando na melhoria da qualidade no atendimento e também para “garantir segurança jurídica ao médico do Pronto Socorro”.

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