Em 06/02/2013 às 20h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Cataguases registra alta infestação do mosquito da Dengue e Secretaria de Saúde reforça

Equipe de trabalho contra a Dengue em ação esta ma

Equipe de trabalho contra a Dengue em ação esta ma

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Texto e fotos de Paulo Victor Rocha

 

O Coordenador Técnico de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde, Wallace George Oliveira, revelou que os Agentes de Saúde Pública do Núcleo de Controle de Endemias estão trabalhando para eliminar focos de Aedes aegypti, mosquito transmissor da Dengue, em Cataguases. Divididos em grupos, eles visitam imóveis localizados em áreas cujo índice de casos da doença é alto, informando a população sobre os cuidados que precisam ser tomados para evitar a proliferação do vetor. Também fazem o tratamento de locais propícios à reprodução do mosquito e a coletam larvas em diversos estágios para análise em laboratório.

 

Élcio Amaral Ferreira, um dos Agentes, destacou que “se medidas preventivas não são tomadas, o mosquito da Dengue se multiplica muito rápido, pois entre sete a dez dias o ovo eclode e chega à fase adulta”. Ele acrescentou que o mosquito vive cerca de 30 dias “e cada fêmea pode botar mais de 400 ovos”, contou o Biólogo e Educador em saúde. Erasmo Silva, que também é agente em Saúde Pública e integra a mesma equipe de trabalho, explicou um pouco mais sobre o trabalho que está sendo desenvolvido na cidade: “Além das tarefas já citadas, agimos, por exemplo, em locais onde o acúmulo de materiais é sempre renovado. Neste caso, o tratamento é feito em um ciclo de quinze dias; há também ações educativas desenvolvidas paralelamente pela Secretaria e o de bloqueio de transmissão da doença  feito com pulverizador”, acrescentou.

 

Nesta quarta-feira, 6, a reportagem do Site do Marcelo Lopes acompanhou o trabalho das equipes em algumas regiões da cidade. A realidade encontrada pela equipe de endemias, porém, não é nada tranquilizadora. Segundo revelou Wallace George até o momento foram feitas “oitenta e nove notificações de Dengue somente neste início de 2013 na cidade”, acrescentando que o LIRA’a (Levantamento Rápido de Índice de Aedes aegypti), realizado entre os dias 2  e 8 de janeiro, “revelou um índice de infestação predial de 3,3%, enquanto o ideal, segundo o Ministério da Saúde, deve ser inferior a 1%”. Apesar de o Verão ser um período propício à proliferação do mosquito, por causa das elevadas temperaturas e das chuvas frequentes, Wallace não descarta o uso de carros fumacês “em situações especiais”, revelou.

 

Outra informação importante divulgada por Wallace George é a possibilidade da existência do sorotipo 4 da doença em Minas Gerais. “Estamos fazendo exames das amostras colhidas em campo para que possamos identificar quais sorotipos circulam em Cataguases”, informou o Coordenador de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde. A dengue é uma doença que pode matar, “por isso é necessário que todos tomem ações preventivas, como aquelas divulgadas nas campanhas educativas de combate à doença”, finalizou Wallace.

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