Em 01/02/2013 às 12h13 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Acusado de ter matado a sogra com 40 facadas está sendo julgado nesta sexta-feira em Cataguases

O réu diante do juiz durante seu depoimento nesta

O réu diante do juiz durante seu depoimento nesta

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Está acontecendo, nesta sexta-feira, 1º de fevereiro, no Fórum de Cataguases, o Júri Popular do réu Reinaldo Sabino da Silva, conhecido também por Juninho, acusado de ter matado a facadas sua sogra, Aparecida de Fátima da Silva Dias, a Nininha, no dia 17 de julho de 2011, logo após ela ter saído de casa. O julgamento começou pouco depois das 8 horas e a previsão do Juiz que preside a Sessão, Maurício José Machado Pirozi, é de que termine no final desta tarde.

 

Nesta manhã foram ouvidas as testemunhas de defesa e de acusação, além do próprio réu. Ele, após dizer que concordava “em parte” com o seu depoimento à autoridade policial à época do crime, chamou a atenção a revelação de que a faca usada para matar a sogra estava na cintura dela e que ele a tomou após entrar em luta corporal com a vítima. Reinaldo também disse não se lembrar de tudo o que aconteceu, nem da roupa que Nininha usava no dia do crime.

 

De acordo com a filha da vítima, Ana Paula da Silva Dias, primeira a encontrar o corpo da mãe logo após o crime, Reinaldo “preparou tudo, porque ele esperou minha mãe sair de casa e depois que dominou ela foi para um sítio, ali perto, e deu mais de quarenta facadas nela”. Ana Paula revelou que o fato aconteceu um ano após Reinaldo e sua irmã já terem se separado. O que teria motivado o crime, ainda conforme a filha da vítima, seria a separação do casal. “Reinaldo não se conformava com a situação. Então, tentou fazer com que minha mãe não aceitasse a Taís na casa dela porque assim, ele achava que ela acabaria voltando para a casa deles”.

 

Reinaldo vivia com sua irmã, Taís, havia cerca de dois anos, com quem teve uma filha, hoje com 3 anos de idade e que é criada pelos padrinhos. Logo depois de terem decidido viver juntos, começou, ainda conforme Ana Paula, o sofrimento de sua irmã. “Ele a deixava sem comida em casa e batia nela. Minha mãe não gostava disso e defendeu minha irmã várias vezes. Por isso ela largou ele (sic)” contou. Depois que saiu da casa do companheiro, Taís mudou-se de Cataguases onde vive até hoje. Na primeira vez que ela teria voltado para visitar seus familiares, Reinaldo, teria matado Nininha. 

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