Em 17/01/2013 às 09h03 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Trabalho sério faz Minas acabar com fila para transplantes de córnea

Ações do Governo de Minas para incentivar o proced

Ações do Governo de Minas para incentivar o proced

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Não são poucos os mineiros que precisam recorrer aos transplantes para continuar a viver de forma saudável. Os transplantes de órgãos salvam vidas. E para que o sistema funcione bem, no tempo e na hora que são exigidos pela própria medicina, uma série de fatores precisa ser respeitada. O sistema é complexo e precisa funcionar rapidamente. No Palavra do Governador desta semana, Antonio Anastasia explica o trabalho desenvolvido pelo Governo de Minas na área de transplantes de órgãos, setor em que o Estado é considerado referência.

Criado em 1992, o complexo MG Transplantes é reconhecido nacionalmente como um dos órgãos mais organizados e ativos do país. Ele é responsável por monitorar a lista única de transplantes de órgãos e tecidos, receber fichas de inscrição dos profissionais autorizados a transplantar e manter busca ativa e constante nos hospitais de cada uma das seis regionais do Estado.

 

“O nosso programa, chamado MG Transplantes, é uma referência nacional. Inclusive há uma equipe médica muito reconhecida, aplaudida e premiada que é um grande orgulho de Minas Gerais. O MG Transplantes alcançou a marca de 25 mil ações nos últimos anos, o que é um dado muito importante, e aumentou em 350% o número das suas ações de doadores. Isso é fundamental, porque demonstra que há envolvimento por parte da sociedade mineira em favor dos transplantes”, explica o governador.

 

Para que este sistema funcione bem, o Governo do Estado tem investido na infraestrutura e em recursos humanos no MG Transplantes. Minas Gerais é hoje o Estado que proporciona a melhor logística de transporte aéreo e terrestre de órgãos no país. A infraestrutura aérea, à disposição 24 horas, ajuda no transporte da equipe para retirada de múltiplos órgãos fora de Belo Horizonte e também no transporte de órgãos e tecidos. Nos locais onde não existe a possibilidade de pouso de avião, as polícias Militar, Civil e Federal têm helicópteros à disposição.

 

“Em Minas Gerais, há uma logística muito preparada para fazer o transporte rápido dos órgãos doados, o que também é muito importante, a rapidez da hora exata do acometimento do fato para a cirurgia. E essa rede completa que existe, aérea e terrestre, é coordenada pelo MG Transplantes, da Secretaria de Estado de Saúde, que faz um belíssimo trabalho”, afirma Anastasia.

 

Graças a essas ações, no final do ano passado, Minas comemorou o fim da fila de espera para o transplante de córneas. Atualmente, o Estado apresenta uma captação de 150 córneas mensais para atender uma espera de 100 pessoas. O transplante de córnea é o mais comum e pode ser realizado até seis horas depois que o coração do doador parou de bater. A fila de receptores de córnea, que já esteve acima de 1.800 receptores, possui hoje uma espera menor que 30 dias.

 

“Temos a chamada lista zero, quer dizer, não há espera para o recebimento de córneas. No momento da necessidade, já existe uma lista pronta para a pessoa receber a doação. Isso é muito positivo, o que demonstra não só como nós avançamos em termos tecnológicos, mas também a solidariedade tão firme dos mineiros”, destaca o governador.

 

Mas o trabalho do Governo de Minas, isoladamente, não surtiria nenhum efeito sem a conscientização e a solidariedade das pessoas, que são quem, efetivamente, podem fazer a doação e ajudar a salvar vidas. “É muito importante que a pessoa que queira manifeste isso para a família, que faça esse registro de tal modo que a família possa, nesse momento, fazer a doação, porque ela estará fazendo um bem não só em vida, mas também depois da própria vida, legando uma parte do seu corpo para trazer a saúde a um concidadão”, lembra Anastasia.

 

Doação de sangue também é fundamental

 

Outra importante ação de solidariedade é a doação de sangue, que pode ser feita de maneira simples em quaisquer das 20 unidades de coleta da Hemominas espalhadas por todo o Estado.

 

“O sangue não se fabrica. O sangue necessariamente vem de doações. E nesse período de início de ano, de férias, costuma cair em até 30% o número de doações. Então é muito importante que as pessoas façam as doações, apresentem-se voluntariamente. Se a pessoa tiver essa vontade de ajudar o próximo, aqui vai o nosso pedido, o nosso apelo: procure a unidade da Hemominas e faça a doação de sangue”, afirma o governador.

 

O programa Palavra do Governador pode ser reproduzido por qualquer veículo de imprensa, sem ônus. O programa é disponibilizado todas as quintas-feiras nas modalidades texto, áudio e vídeo (em qualidade HD).

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