Em 09/01/2013 às 20h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Manufatora desmente boatos e confirma construção de nova fábrica em Barra do Piraí

Rodrigo Neto, diretor Operacional da empresa, desm

Rodrigo Neto, diretor Operacional da empresa, desm

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A recente notícia divulgada pela imprensa fluminense de que a Companhia Manufatora de Tecidos de Algodão vai abrir uma fábrica em Barra do Piraí (RJ), motivou boatos de que aquela tradicional empresa iria deixar Cataguases. A reportagem do Site do Marcelo Lopes conversou esta tarde – 9 de janeiro - com o diretor operacional daquela empresa, Rodrigo Lanna Neto, sobre o assunto e ele garantiu que a Manufatora não vai sair de Cataguases.

 

Rodrigo confirmou ao Site que a empresa vai abrir uma unidade fabril em Barra do Piraí, interior do estado do Rio, “que terá um novo CNPJ sendo, portanto, mais uma empresa do grupo que também fabrica o algodão hidrófilo Apolo” disse. Ele acrescentou que a iniciativa não vai afetar a empresa em Cataguases. “Lá iremos fabricar uma maior variedade de produtos com máquinas modernas e tecnologia de ponta, enquanto que aqui continuará sua produção normal e também irá receber novos investimentos”, assegurou.

 

De acordo ainda com Rodrigo Neto, a decisão de construir uma segunda fábrica no estado do Rio de Janeiro foi motivada pelos incentivos fiscais recebidos da prefeitura de Barra do Piraí, que também doou um galpão situado no Km 254 da BR393, na localidade conhecida como Belvedere (foto ao lado). “Além disso, conseguimos financiamento da AgeRio, empresa de fomento do estado, no valor de R$ 20.536.000 que irá viabilizar o empreendimento”.

 

Outro entrave para o crescimento da Manufatora em Cataguases, especificamente, ainda de acordo com Rodrigo, é a batalha jurídica que mantém com a Energisa. “Enquanto esta situação não estiver equacionada, não podemos pensar em fazer nada por aqui”, acrescentou. Além disso, o governo de Minas não tem um programa de incentivo às empresas, o que em sua análise, “intimida e inviabiliza investimentos no Estado”, comentou Rodrigo.

 

A nova empresa recebeu o nome de Apolo Higiene e Beleza S/A - Companhia Manufatora de Tecidos de Algodão vai gerar cerca de 200 empregos diretos, produzir 180 toneladas/mês o que vai lhe trazer um faturamento da ordem de R$5 milhões mensais. A fábrica tem previsão de entrar em funcionamento em 2014.  A marca Algodão Apolo é líder de mercado e começou a produzir em 1946. Em 2008, a empresa iniciou um processo de estruturação, reformulação e reposicionamento da marca e hoje comercializa 23 produtos.

 

Foto acima Rogério Santana

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