O jornalista Camilo Vória, assessor de Cesinha, as

O jornalista Camilo Vória será o novo diretor e editor do jornal “Cataguases”, órgão oficial do Município. O anúncio foi feito também na tarde deste sábado, 29, pelo prefeito eleito, Cesinha Samor, durante a coletiva para divulgar os nomes de seus secretários de governo. Além de Camilo, o prefeito confirmou a manutenção em seus cargos de todos os integrantes da Defesa Civil do município e também a do coordenador de RH da Prefeitura. Cesinha reiterou que manterá vários profissionais em seus cargos desde sejam competentes e que não tenham, durante a campanha eleitoral, ofendido a sua honra.

O prefeito eleito voltou a falar sobre o contrato do município com a Copasa para tratamento de esgoto e, novamente, o qualificou de “leonino” e “prejudicial” ao povo de Cataguases. Cesinha revelou ainda que o novo Procurador do Município, Sirley Garcia Cardoso, já está tomando as medidas cabíveis no sentido de cancelar o contrato, mas fez uma ressalva: “no que depender da prefeitura iremos cancelar o contrato, mas sabemos que precisamos cumprir os trâmites da justiça e seguir os meios legais e é isto que estamos preparando para fazer já no dia 2 de janeiro”, destacou.

Sem deixar pergunta sem resposta, Cesinha falou sobre como pretende trazer para Cataguases um neurocirurgião. “Ontem (sexta-feira, 28) fui eleito presidente do Cisum, que é o consórcio intermunicipal de saúde, e o meu vice é o prefeito de Leopoldina, José Roberto de Oliveira. Neste sentido – continua o prefeito – vamos alocar mais recursos para o Cisum e contratar este profissional que custa em média vinte e cinco mil reais mensais”, explicou. Ele ainda contou que não sabe o valor da dívida que irá receber, nem se terá dinheiro em caixa, inclusive, para pagar os funcionários e que irá mandar “fazer uma revisão em todos os contratos e contas da prefeitura” e depois irá reunir a imprensa para mostrar como recebeu a prefeitura.

Ainda sobre o rompimento do PT com seu governo, Cesinha repetiu que espera uma revisão nesta posição no sentido de que Vanderlei Pequeno aceite a Secretaria de Assistência Social e o companheiro de legenda Zeca Junqueira na pasta da Cultura. Pequeno foi indicado pelo PT para assumir a Cultura, conforme este site vem divulgando, mas Cesinha preferiu nomeá-lo para a Assistência Social, cuja pasta o Partido havia indicado Sebastião Rui de Almeida, o Tatá, que acabou não sendo nomeado. Com este gesto, o PT entendeu que o acordo pré-eleitoral entre o partido e Cesinha não estava sendo cumprido. Cesinha nega ter rompido o acordo dizendo que Zeca Junqueira é do PT e que não estava obrigado a aceitar os nomes indicados pelo partido aliado, mas sim destinar duas secretarias àquela legenda. 

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