Em 22/12/2012 às 13h46 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Secretaria de Trabalho e Emprego fecha o ano com destaque para a qualificação profissional

O secretário do Trabalho e Emprego, Hélio Rabelo d

O secretário do Trabalho e Emprego, Hélio Rabelo d

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O secretário de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), Hélio Rabelo, apresentou, nesta sexta-feira, 21, no Sine BH Centro, os resultados alcançados pela pasta no ano de 2012 e perspectivas para o próximo ano. 

Neste ano o grande destaque do Governo de Minas foi para a qualificação profissional, que superou a meta de 21 mil trabalhadores qualificados neste ano por meio dos programas Projovem Trabalhador/Juventude Cidadã, Plano Territorial de Qualificação (PlanTeQ),  Projeto de Inclusão Produtiva  e Programa Travessia, por meio do eixo Renda, com investimentos de cerca de R$ 36 milhões dos governos Estadual e Federal.

No Travessia Renda, 1,5 mil trabalhadores maiores de 18 anos também estão concluindo o ensino fundamental por meio do programa de retorno à escolarização. No “Mutirão da Cidadania”  17 mil documentos, entre carteiras de trabalho, registros de identidade e certidões civis foram emitidos numa parceria entre a Sete, Polícia Civil e o Sindicato dos Oficiais do Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado de Minas Gerais (Recivil). Ao todo foram atendidos 41 municípios.

Na intermediação de mão de obra, a Sete inaugurou em 2012 nove unidades de atendimento ao trabalhador nos municípios de São Francisco, Machado, Santo Antônio do Monte, São Gonçalo do Rio Abaixo, Coração de Jesus, Piumhi, Teófilo Otoni, Capelinha e Itamarandiba, alcançando um total de 138 unidades no Estado. No período 552.210 trabalhadores foram  inscritos, 198.138 vagas captadas, 581.476 trabalhadores encaminhados a vagas de emprego e 55.216 colocados no mercado de trabalho. 219.856 Carteiras de Trabalho e Previdência Social foram emitidas e 647.964 benefícios do seguro-desemprego requeridos, além de 869 servidores treinados. O total de atendimentos chegou a 2.891.553.

 Por meio do Programa Estadual da Economia Popular Solidária 188 empreendimentos foram beneficiados com a realização de dez seminários e dez mostras regionais de Certificação e Comercialização da Economia Popular Solidária que abrangeram 99 municípios. Convênio firmado com o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome garantiu também a implantação de 25 Núcleos de Inclusão Produtiva no Estado de Minas, que estão ofertando assessoria e qualificação profissional a empreendimentos individuais, familiares e coletivos nas áreas de reciclagem, confecção, alimentos, artesanato e serviços autônomos a 67 municípios do Norte de Minas, dos vales do Jequitinhonha e Mucuri além da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O projeto de Promoção de Ações Integradas de Economia Solidária para o Desenvolvimento Local e Territorial visando a Superação da Extrema Pobreza, também executado por meio de convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, visa implementar a economia solidária para promover o desenvolvimento sustentável de comunidades tradicionais. Em Montes Claros, foi inaugurado, em 18 de dezembro, o Centro Multifuncional de Referência em Economia Solidária e Desenvolvimento Local, primeiro espaço no Estado destinado exclusivamente ao fomento e comercialização de produtos produzidos por empreendimentos quilombolas, indígenas e ribeirinhos, sendo também o primeiro ponto fixo de comercialização da Sete no Estado de Minas Gerais.

Ainda em 2012, a Sete, em parceria com o Sindicato do Comércio Varejista dos Gêneros Alimentícios de Belo Horizonte (Sincovaga), a Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), inaugurou a Padaria Escola e o Açougue Escola. Em parceria com o Senac, foi instalado o Atelier Escola, no Centro Público de Promoção do Trabalho (CPPT) Gameleira, espaço na capital mineira em que já funcionava um Supermercado Escola e a unidade de atendimento ao trabalhador do Sistema Nacional de Emprego (Sine).

Durante a coletiva, o secretário também falou sobre o mercado de trabalho mineiro.  No ranking de geração de emprego no país, Minas Gerais aparece em segundo lugar, atrás somente de São Paulo, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Em 2012, em todo o Brasil, foram gerados 1.365.185, dos quais 166.076 foram em Minas, um percentual de 12%.  Em relação às Regiões Metropolitanas, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), parceria entre a Sete, Fundação João Pinheiro, Dieese e Fundação Seade, a Região Metropolitana de Belo Horizonte apresenta a menor taxa de desemprego do país, 4,9%, em relação às sete pesquisadas.

 Durante a coletiva Hélio Rabelo ressaltou o compromisso do Governo de Minas com a qualificação profissional do trabalhador. “Queremos melhorar cada vez mais nossos cursos de qualificação e ampliar a oferta para garantir o emprego a todos os mineiros. Este é o nosso dever e nos esforçamos ao longo do ano. Os resultados são positivos e para o próximo ano, vamos mais  longe ainda", concluiu.

 

Fonte e foto: Agência Minas

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