Em 17/12/2012 às 09h23 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Puxada pelos alimentos, inflação tem alta na segunda prévia do mês

Nos demais grupos, as taxas ficaram menores do que

Nos demais grupos, as taxas ficaram menores do que

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Agência Brasil

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu 0,73% na segunda prévia do mês. A taxa representa um aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao resultado anterior (0,63%).

Cinco dos oito grupos pesquisados apresentaram acréscimos, com destaque para alimentação (de 0,86% para 1,23%). Entre os itens que mais influenciaram essa variação estão as hortaliças e os legumes (de -4,51% para 0,64%); as carnes bovinas (de 0,59% para 1,22%) e as bebidas não alcoólicas (de 0,87% para 1,26%).

Em despesas diversas, o IPC-S passou de 0,61% para 0,86%, reflexo da correção de preços dos cigarros, que ficaram em média 2,07% mais caros ante uma alta de de 1,29%. No grupo transportes (de 0,09% para 0,15%), houve a pressão da recuperação de preços da gasolina (de -0,25% para -0,16%).

Em saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,49%), a taxa foi puxada pelos artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,06% para 0,25%). Em comunicação (de 0,03% para 0,04%), a leve alta foi consequência do reajuste de preços da mensalidade para internet (-2,26% para -1,43%).

Nos demais grupos, as taxas ficaram menores do que na pesquisa anterior. Em habitação (de 0,77% para 0,74%), houve impacto da tarifa de eletricidade residencial (de 2,76% para 2,1%). No grupo educação, leitura e recreação (de 1,21% para 1,18%), o decréscimo está associado às despesas com excursão e passeios (de 2,71% para 2,4%).

Em vestuário, a taxa foi a mesma registrada na primeira prévia ( 0,90%). A elevação de preços das roupas (de 0,87% para 1,09%) foi compensada pelo decréscimo dos calçados (de 0,62% para 0,34%).

Os itens que mais influenciaram a inflação no período foram: refeições em bares e restaurantes (de 0,93% para 1,16%); tarifa de eletricidade residencial (de 2,76% para 2,1%); passagem aérea (de 22,01% para 23,87%); móveis para residência (de 1,85% para 2,05%) e aluguel residencial (de 0,52% para 0,56%).

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