Em 28/11/2012 às 08h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Único envolvido no "Escândalo do Cemitério" vai à Câmara Municipal pedir a apuração do fatos

Waldecir subiu à Tribuna para "limpar o meu nome"

Waldecir subiu à Tribuna para "limpar o meu nome"

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A Câmara Municipal de Cataguases realizou sua antepenúltima sessão desta legislatura, nesta terça-feira, 27, e aprovou dois importantes projetos de lei. O do Orçamento Municipal para 2013, que foi votado pela segunda e última vez e o novo Regimento Interno daquela Casa. Outro projeto de lei previsto para ser votado revoga a lei 4.031/2012, aprovada recentemente normatizando o serviço de táxi em Cataguases. A lei teve sua constitucionalidade questionada pelo Ministério Público o que obrigou o Executivo a pedir a sua revogação. Na sessão desta terça-feira, o Vereador José Hermaty da Veiga, o Canecão, pediu o adiamento de sua votação "para uma melhor análise". Depois ele disse seria melhor que este projeto de lei seja "discutido pela próxima legislatura".Colocada em votação sua proposição - sobrestar o projeto por três sessões - foi aprovado com voto contrário apenas do vereador Vicente de Paulo Dias.
 
Também seria votado na mesma sessão o projeto de lei que autoriza repasse de verba a Associação Cataguasense de Proteção aos Animais. O vereador Vanderlei Teixeira Cardoso, o Pequeno, pediu o adiamento da votação, segundo ele, atendento solicitação do presidente da referida entidade, que "estuda juntamente com o prefeito eleito a possibilidade de implantar uma política mais ampla para os animais abandonados". Seu pedido foi aceito e o projeto pode não mais ser votado nesta legislatura.
O final da reunião, porém, trouxe à tona um assunto controverso e até meio esquecido. O ex-coordenador do cemitério municipal São José, Waldecir Taveira, foi o pivô do caso que ficou conhecido como "Escândalo do Cemitério", trouxe o caso novamente à tona alegando querer limpar o seu nome e, para isto, pediu aos vereadores abrirem sindicância para apurar os fatos "já que até agora nada foi feito", denunciou.
 
Os vereadores se manifestaram logo em seguida e, quase num consenso, disseram não haver tempo para esta legislatura abrir sindicância ou instalar qualquer comissão para apurar a denúncia. O vereador Guilherme Valle de Souza sugeriu que ele faça o pedido por escrito e o entregue ao presidente da Câmara  para que ele possa cobrar ação dos novos vereadores. Outra sugestão foi dada por Vanderlei Pequeno: "entregue os documentos que você possui à Câmara para que ela os encaminhe ao Executivo com um pedido de relatório sobre o que foi apurado sobre este caso, e que se pronuncie a respeito dos novos documentos", disse.
 
Vicente Paulo Dias estranhou a atitude de Waldecir lembrando que ele concorreu à Câmara Municipal em partido coligado ao do atual prefeito e completou: "Não é o momento ideal para isto". Antônio de Souza Pereira, o Boneco, discordou de vicente e considerou a atitude de Waldecir correta porque "é justa a tentativa de limpar o seu nome e uma maneira de não deixar cair no esquecimento um caso que teve muita repercussão". Waldecir Taveira concluiu sua participação afirmando: "não quero deixar meu nome associado a falcatruas porque não tenho este tipo de caráter". O caso se arrasta há oito meses.
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