Em 13/11/2012 às 08h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Coordenadoria de Patrimônio Cultural pretende padronizar letreiros no Centro de Muriaé

A padronização dos letreiros no comércio será impl

A padronização dos letreiros no comércio será impl

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Preservar o patrimônio arquitetônico de Muriaé. É este o objetivo de um projeto que a coordenadoria de Patrimônio Cultural da Fundarte quer desenvolver no comércio localizado no Centro da cidade.

Assim como aconteceu com as lojas situadas perto do Grande Hotel Muriahé, na Praça João Pinheiro, onde funcionava o antigo Armazém do Café, o projeto prevê a padronização de letreiros, outdoors e placas em prédios que também possuem valor histórico, como imóveis na Praça João Pinheiro, o Edifício FNC e o antigo Hotel Central, ambos na Rua Doutor Silveira Brum. Os bancos Mercantil e HSBC já obedecem ao padrão.

Odair José de Oliveira, comerciante há 15 anos, por iniciativa própria, começou a tentar resgatar, há três meses, o estilo do prédio, construído no início do século XX. Ele considera importante a preservação histórica da cidade. “Não conseguíamos nem ver como era o prédio”, contou. 

Odair acredita que a sua atitude vai incentivar os outros comerciantes a fazerem o mesmo e até a melhorar as vendas. “O comércio também ganha, pois as fachadas ficam mais bonitas e o local, valorizado. Isso atrai mais clientes. Se todos fizerem, melhoraria significativamente o comércio, além de preservar o nosso patrimônio arquitetônico”, afirmou.

Muriaé possui 31 imóveis públicos e dez particulares tombados. A arquiteta e também coordenadora de Patrimônio Cultural, Márcia Bizzo, contou que toda a padronização seguirá as normas da Lei 3.782/2009, cujo artigo 7 coloca que, “no conjunto paisagístico arquitetônico do bem tombado na Praça João Pinheiro, a colocação de anúncios, letreiros ou qualquer engenho somente será permitida de acordo com as dimensões definidas no projeto”. 

“Hoje, cada loja tem uma cor, um letreiro, o que acaba desvalorizando o imóvel, que tem um valor arquitetônico único, além de poluir visualmente o comércio da cidade”, considerou a arquiteta, que também é autora dos projetos do Centro Cultural Dr. Pio Soares Canêdo, do Grande Hotel Muriahé e do antigo Armazém de Café da família Navarro.

O projeto teve início em 2009 e será ampliado no início do próximo ano. “O objetivo é preservamos o patrimônio arquitetônico, sem prejudicar o comércio local. Pelo contrário, queremos, com isso, valorizar o comércio. As lojas situadas no antigo Armazém do Café ficaram lindas, além de ter agregado valor ao imóvel. O proprietário nada tem a perder”, destacou.

 

 

Fonte e foto: Jornal A Notícia

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