Em 12/11/2012 às 07h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Modelo de gestão inovador promove a integração das forças de segurança no Estado

Em toda Minas Gerais, 18 Regiões Integradas de Seg

Em toda Minas Gerais, 18 Regiões Integradas de Seg

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Em Minas Gerais, uma das ações de destaque com vistas à redução da criminalidade violenta é a Região Integrada de Segurança Pública (RISP), parte de um modelo de gestão inovador, que tem como foco a integração entre a Polícia Militar, a Polícia Civil e Corpo de Bombeiros.

Na iniciativa, que já tem 18 sedes físicas em todo o Estado, as três instituições dividem o mesmo espaço, que se transforma em um centro de inteligência, permitindo que as ações de combate ao crime sejam planejadas de forma compartilhada.

A superintendente de integração da defesa social, Cláudia Brígido, explica que, estando todos integrados no mesmo propósito, os planejamentos se tornam mais eficazes e assertivos. “Temos mais troca de informações, melhor planejamento e execução de ações dentro da política de integração. O objetivo é redução da criminalidade violenta e estamos caminhando neste sentido”, aponta Cláudia.

Em setembro, por exemplo, os índices de crimes violentos e crimes contra o patrimônio na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) caíram 10% com relação ao mês anterior. Os crimes violentos, que incluem roubos consumados e tentados, sequestros, extorsão mediante sequestro, estupros tentados e consumados e homicídios tentados e consumados, contabilizaram, inclusive, a menor taxa de 2012, com 58,62 ocorrências a cada 100 mil habitantes.

Além disso, a ampla presença das RISP no Estado permite a realização de estratégias com foco regional, com ações traçadas de acordo com a realidade e as questões locais de segurança. Em Belo Horizonte, por exemplo, uma das ações integradas e realizadas em conjunto entre as polícias civil e militar é a Saque Seguro, que busca prevenir o golpe conhecido como “saidinha de banco”, um problema próprio da capital.

Segundo o comandante geral da Polícia Militar de Minas Gerais, Marcio Martins Sant’Ana, as RISP pressupõem que um problema local precisa de uma gestão local para ser bem solucionado. “Essa política de integração une esforços e conjuga competências, preservando a identidade e autonomia das instituições. Ela faz com que o serviço público esteja mais qualificado para atender os anseios das comunidades locais”, frisa o comandante.

Áreas Integradas

As chamadas Áreas Integradas consistem na divisão e mapeamento do território do Estado de Minas Geais em áreas geográficas comuns de responsabilidade da PMMG e PCMG. A integração das áreas é uma estratégia geo-técnica de posicionamento dos órgãos policiais no Estado, considerando que cada lugar possui sua identidade cultural, suas características econômicas, urbanísticas, rurais, viárias, suas lideranças políticas, trabalhistas, empresariais e, principalmente, seus traços típicos de criminalidade.

As RISP representam o nível mais abrangente do Projeto Áreas Integradas. Segundo a PMMG, a metodologia Integração da Gestão em Segurança Pública (Igesp), aplicada por meio das RISP, é responsável pela queda de 50% dos índices de criminalidade nos últimos anos. Hoje, Minas Gerais já pode se orgulhar de ter todos os 853 municípios inseridos na metodologia Igesp.

Assista à reportagem em vídeo da Agência Minas, ao lado, para conhecer melhor o funcionamento das RISP.

 

 

Fonte: Agência Minas

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