Tela inicial do Site do Marcelo Lopes após sofrer

O Site do Marcelo Lopes ficou vinte e quatro horas fora do ar e retornou à normalidade nesta segunda-feira, 5, por volta das 15 horas. O que tirou o site do ar foi uma “invasão cracker”, conforme revelou o diretor da Vespersoft, empresa que mantenedora do portal, Alex Silva. “O ataque teve por objetivo efetuar diversas modificações na estrutura do site, o que causou sua saída do ar”, disse. Cracker é o termo usado para designar quem pratica a quebra (ou cracking) de um sistema de segurança, de forma ilegal ou sem ética.

Quem tentou acessar o site no domingo, 4, pouco depois do meio dia e meia, viu uma página em branco, com o título “Index – Of”, e nada mais. A partir daí a equipe da Vespersoft foi acionada e prontamente diagnosticou o problema. “Mas era essencial descobrirmos a causa do ataque para que pudéssemos criar mecanismos e evitar novos ataques deste tipo, e também para que não utilizasse da infraestrutura do site para realizar alguma propagação nociva”, contou Alex Silva.

Todo o episódio foi totalmente elucidado por volta das 13 horas desta segunda-feira, 5, quando o relatório final do Data Center que armazena todos os arquivos do site terminou de ser analisado pelos técnicos da empresa que hospeda este sítio. A conclusão a que chegaram os profissionais da Vespersoft é de que o Site do Marcelo Lopes foi vítima de um ataque em larga escala que atingiu mais de 400 sites, principalmente de jornais, grifes de moda, boutiques e sites de distribuição de conteúdo. “Tudo leva a crer que o objetivo era usar esses servidores como intermediários para a difusão de material malicioso ou para a realização de algum ataque em escala ainda maior”, informou Alex.

Desde às 15 horas de hoje, 5, o site está funcionando normalmente e sem riscos para o internauta. Ao acessar a página a partir de agora, e talvez até amanhã, terça-feira, aparecerá uma mensagem dizendo que o site não é seguro. Na verdade, trata-se de uma medida de segurança adotados pela Google e os programas usados para navegar na internet (Chrome, Internet Explorer, Firefox, entre outros). Como o site foi invadido por vírus esta informação fica presente na memória dos servidores por um pequeno período. Mas a navegação está totalmente segura como antes do ataque, garantiu Alex.