Em 23/10/2012 às 20h30 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Minas Gerais tem a menor taxa de mortalidade de mulheres na região Sudeste

Relatório do Ministério da Saúde mostra que, no Es

Relatório do Ministério da Saúde mostra que, no Es

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Minas Gerais reduziu em 10% a mortalidade feminina nos últimos dez anos, de acordo com levantamento realizado pelo Ministério da Saúde por meio do Estudo Saúde Brasil, edição 2011. O resultado do levantamento realizado em nível nacional foi divulgado nesta terça-feira (23). Em Minas Gerais, a taxa de mortalidade feminina que, em 2000, era de 4,02 óbitos por cada grupo de 100 mil mulheres, caiu para 3,62 óbitos em 2010.

Na região Sudeste, este número coloca Minas Gerais como o estado que possui a menor taxa de mortalidade feminina. São Paulo possui a maior taxa de óbitos da região, chegando a 4,58 para cada grupo de 100 mil mulheres. No Espírito Santo, o índice é de 4,32 e, no Rio de Janeiro, 4,31.  

Segundo o Ministério da Saúde, em todo o Brasil, a redução da mortalidade feminina atingiu 12% em dez anos. No período de 2000 a 2010, houve redução da taxa de mortalidade de 4,24 óbitos por 100 mil mulheres para 3,72. Todas as regiões do país tiveram suas taxas reduzidas. A maior redução foi verificada na região Sul (14,6%), seguida pelo Sudeste (14,3%). A região Centro-Oeste apresentou redução de 9,6%, enquanto as regiões Nordeste e Norte apresentaram redução de 9,1% e 6,8%, respectivamente.

“Essa redução mostra que o país tem qualificado a assistência à mulher, mas também demonstra que temos de continuar priorizando as causas dos óbitos das mulheres, como o câncer de mama”, avalia o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Entre as principais causas de mortalidade feminina estão as doenças do aparelho circulatório, como Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o infarto, que aparecem em primeiro lugar, representando 34,2%. No entanto, as doenças cerebrovasculares e as isquêmicas do coração apresentaram redução no período de 2000 a 2010. A taxa das doenças cerebrovasculares em mulheres, como o AVC, caiu de 43,87 em 2000, para 34,99 em 2010. As doenças isquêmicas do coração, como o infarto, também tiveram a taxa reduzida de 34,85 para 30,04.

“A melhoria na assistência à saúde, o aumento da expectativa de vida aliado à ampliação do acesso à informação, assim como a redução do tabagismo contribuíram para termos um impacto positivo nas mortes de jovens,” observa Deborah Malta, diretora de Análise de Situação em Saúde, do Ministério da Saúde.

Essas doenças têm como fatores de risco a falta de exercícios físicos e uma dieta rica em gordura saturada, que tem como consequência o aumento dos níveis de colesterol e hipertensão.

 

Fonte: Agência Minas

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