Em 14/10/2012 às 14h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Raiz do Apocalipse comemora 10 anos de carreira com show em alta voltagem

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A banda cataguasense Raiz do Apocalipse fez um show antológico no Anfiteatro Ivan Müller Botelho, neste sábado, em Cataguases. O mais puro heavy metal contagiou o público que não se conteve apenas em ouvir Marquinhos, Warney Romanhol, Wilson Neto e Pachiega, dançaram “bateram cabeças” e aplaudiram cada música. Não é à toa que todos os shows neste estilo lotam aquele espaço – o templo da música em Cataguases. O evento faz parte do Projeto Usina Cultural, produzido por Fausto Menta e patrocinado pela Energisa através da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

Para comemorar os dez anos de união a Raiz do Apocalipse escolheu um repertório com dezessete canções, todas muito conhecidas do público amante do heavy metal. Estavam lá  “Iron Man”, “You Fool no One”, que abriu o show para o delírio do fãs, e “Paranoid” entre outros sucessos das bandas Black Sabbath, Deep Purple, Led Zepelin e Jethro Tull. O rock dos rapazes merece todos os elogios. Vamos por partes...

Pachiega, o baterista, assumiu a responsabilidade de dar peso ao show. Ele, como já se sabia, não decepciona. Ao contrário; surpreende a cada apresentação, a cada música com suas ousadas “viradas” e uma presença muito marcante. Parece chamar para si a responsabilidade do show. Pois se algúem consegue imaginar um show de rock sem guitarra, vai entender o motivo pelo qual Pachiega é a alma desta banda.

A guitarra de Wilson Neto e o baixo de Warney Romanhol são, por sua vez, o motor desta banda. Warney, que todos conhecem e dispensa comentários, é, talvez, um dos mais experientes e conhecedores deste instrumento em nossa cidade e região. Músico competente e talentoso extraiu de seu contrabaixo sequências incríveis. E Wilson Neto utilizou três guitarras ao longo do show, uma alternativa para solos impecáveis, afinações específicas e o som perfeito para uma determinada canção. É a sua guitarra que revela a face desta banda.

Marquinhos, o vocalista, é a voz do heavy metal em Cataguases. Vendo-o cantar tem-se a impressão que ele foi talhado para cantar rock pesado. Sua voz é tão afeita ao estilo que não faz falta em seu show, os pulos e correrias em cima do palco, comuns neste tipo de show. O seu talento vocal supera – e muito – qualquer coreografia.

Mas o melhor do show ficou para o final, quando eles voltaram para o bis. O público assistiu – incrédulo – a uma cena inédita em Cataguases: Wilson Neto colocou sua guitarra no chão, jogou gasolina sobre ela e acendeu o fogo. Enquanto as labaredas subiam o instrumento ainda produzia sons e a plateia delirava. Depois, fogo devidamente apagado por um extintor, exibiu o instrumento aparentemente sem avaria. Não podia ter um final mais apropriado para um show de heavy metal.

 

As fotos são de Juliana Junqueira

 

Matéria atualizada para colocação dos nomes das bandas cujas músicas foram interpretadas pelo Raiz do Apocalipse às 17 horas.

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