Em 30/09/2012 às 16h22 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Joinville, uma cidade e inúmeras opções para o lazer e o turismo

Vista panorâmica do Centro de Joinvile

Vista panorâmica do Centro de Joinvile

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Joinville significa "cidade feliz", mas foi também o sobrenome do príncipe Ferdinand Phillipe, marido da princesa Francisca Carolina. É a cidade mais populosa do estado de Santa Catarina, apesar de não ser a capital. Conta com diversas áreas de lazer e principalmente de cultura. Suas construções são inspiradas nas homônimas europeias, e atraem milhares de visitantes. Situada numa planície entre as densas florestas da Serra do Mar e a Baía da Babitonga, à qual é ligada pela Lagoa de Saguaçú, a cidade é um convite àqueles que gostam de andar a pé.Possui a única filial da Escola do Teatro Bolshoi fora da Rússia.

Joinville ostenta os títulos de Manchester Catarinense, Cidade das Flores, Cidade dos Príncipes, Cidade das Bicicletas e Cidade da Dança. É ainda, mundialmente conhecida por sediar o Festival de Dança de Joinville, a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil e o Joinville Esporte Clube.

Jonville possui tanto turismo natural quanto cultural, representado principalmente pelos museus. Destacam-se:

- Parque Zoobotânico: localizado no Morro do Boa Vista, o parque é repleto de fauna e flora típicas da região, além de contar com um lago, um parquinho para as crianças e quiosques para piquenique;

- Parque da Caiera: localiza-se na zona sul da cidade. É um pedaço da Mata Atlântica, com trilhas para caminhada e um mirante para admirar a Baía da Babitonga, que banha o ponto turístico;

- Parque Ecológico Morro do Finder: localizado numa rua lateral a Piratuba, no bairro Bom Retiro, oferece diversas trilhas para caminhada e uma principal também voltada para a prática do "mountain bike". No final dessa trilha, há um mirante, de onde pode-se ver o bairro Aventureiro;

- Mirante: localizado no topo do Morro do Boa Vista, poucos quilômetros depois do Zoobotânico, o mirante, com 250 metros de altura, é a principal atração da cidade. Ao subi-lo, é possível desfrutar da visão magnífica de toda a cidade, além da Baía da Babitonga. Atualmente encontra-se em reforma, sem previsão para ficar pronto;

- Estrada do Rio Bonito: localiza-se no km 22 da BR-101 na Zona Rural. Uma estrada belíssima cheia de elementos naturais com arquitetura e quitutes germânicos. No percurso há ruas que levam para restaurantes, residências e pesque-pagues. No final da estrada há um restaurante tipicamente alemão que oferece pratos como o marreco recheado, com estacionamento pago. O Rio Bonito é bom para banho e trilhas. Possui espaço aberto embaixo das árvores para descanso e campinho de futebol. Depois dessa estrada há outra que termina num hotel com piscinas (natural e artificial) e bocha;

- Museu Arqueológico do Sambaqui: localizado na Avenida Beira-Rio, no Centro, possui fósseis e conta a história dos sambaquis que habitavam a região nordeste de Santa Catarina;

- Rua das Palmeiras: localiza-se no centro da cidade. As mudas foram trazidas do Rio de Janeiro em 1873 e plantadas em frente do atual Museu Nacional da Imigração. É um cartão-postal da cidade devido à altura das árvores, as quais impressionam moradores e turistas. Além das palmeiras, a rua tem flores e bancos para descanso. Não possui tráfego de veículos;

- Museu Nacional da Imigração e Colonização: era o antigo Palácio dos Príncipes, que virou museu em 1870. Nele o visitante pode conhecer os objetos que eram utilizados pelos imigrantes, além de desfrutar da beleza do jardim e ver de frente a Rua das Palmeiras;

- Casa em Enxaimel: uma casa tipicamente alemã, localizada no centro, mostra como os alemães viviam no período da colônia;

- Estação da Memória: localizado no bairro Anita Garibaldi, ao lado do Shopping Joinville (antigo Americanas). De 1906 a 1996 funcionava como estação ferroviária onde os passageiros trafegavam para as cidades vizinhas (Guaramirim, Araquari e São Franscisco do Sul). Em 2008 foi reinaugurada, após uma longa restauração, como museu ferroviário. O lugar possui um parquinho para as crianças, uma ciclovia, espaço para práticas esportivas, como o skate, e o Museu da Bicicleta. É um dos cartões-postais da cidade;

- Museu da Bicicleta: localizado na Estação da Memória possui mais de 15 mil bicicletas de todas as épocas expostas. A mais antiga data de 1906, uma a Volcite, modelo italiano;

- Expoville: um local bom para o lazer, localizado na principal entrada da cidade. Possui um lago com pedalinhos, um centro comercial, um expocentro, parquinho, uma pista de automodelismo e um longo estacionamento.

O patrimônio cultural, ainda preservado, permite a convivência harmoniosa entre o passado e o presente. No patrimônio arquitetônico, destacam-se as construções que mesclam as influências dos imigrantes com as adaptações necessárias ao local. Casas autênticas em enxaimel, centenárias, ainda podem ser vistas no centro, nos bairros e na área rural. Casarões do século XX chamam a atenção pela angulação dos telhados, em "V". Antigas fábricas ainda preservam suas grandes chaminés, como marcos do desenvolvimento da cidade com vocação industrial.

O patrimônio arqueológico é outro destaque, já que existem mais de 40 sambaquis no município, sendo dez deles em área urbana. O Museu Arqueológico de Sambaqui é referência internacional no assunto, já que conserva em seu acervo mais de 20 mil peças. Um sambaqui preservado pode ser visitado no Parque Municipal da Caieira, uma área de preservação permanente junto à Baía da Babitonga, que integra manguezais, mata atlântica, sítios arqueológicos e ruínas da antiga fábrica de cal, que utilizava os "casqueiros" dos sambaquis como matéria-prima.

Como patrimônio imaterial (ligado aos saberes e fazeres), o destaque é a culinária. A cachaça, o melado, os produtos coloniais e a culinária colonial típica, principalmente suíça e alemã, ainda resistem aos processos de industrialização. As confeitarias da cidade, uma atração cultural à parte, são reconhecidas por suas tortas, cucas e pelo apfelstrudel (strudel de maçã). Existe em Joinville a Praça dos Suíços, em homenagem a expressiva imigração Suíça na cidade. Há várias fábricas de chocolate caseiro. O artesanato local é simples e com forte predominância dos artigos confeccionados com tecidos e roupas feitos à mão, pintados ou bordados. Recentemente, tem-se destacado o artesanato com fibra de bananeira, uma cultura agrícola ainda abundante no meio rural.

 

Principais distancias:

Cataguases MG - 1.116km

Leopoldina MG - 1.096km

Além Paraíba MG - 1.045km

Juiz de Fora MG - 984km

Muriae MG - 1.158km

Belo Horizonte MG - 1.109km

Rio de Janeiro RJ - 966km

 

Texto adaptado por Milla Lopes

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