Em 21/09/2012 às 16h38 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Conheça o Windows 8 - o mais novo sistema operacional da Microsoft

Tela do novo sistema operacional da Microsoft que

Tela do novo sistema operacional da Microsoft que

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No mês passado a Microsoft finalmente anunciou o lançamento oficial do Windows 8 para o dia 26 de Outubro, apenas para fabricantes de hardware. A venda direta ao consumidor deve acontecer a partir de Novembro, e já que estamos nos aproximando desta ocasião, resolvemos fazer uma análise rápida para que nossos leitores possam conhecer um pouco mais sobre ele.
 
Sucessor do Windows 7, que protagonizou a maior mudança na engenharia do seu sistema operacional em uma década e meia, a Microsoft foi pressionada pela grande ascenção dos sistemas móveis (tables e smartphones), a mudar mais uma vez.  
Ela tentará com o Windows 8, estender o alcance da integração Desktop-Mobile implementada pela Apple, levando-a a um novo patamar.
 
Usando uma estratégia oposta à da Apple que cria um ecossistema econômico e rigidamente controlado, a Microsoft pensou o Windows 8 como um sistema de fraca acoplagem: ele é feito para rodar em tablet, desktop, notebook, ultrabook, megabook, etc.
 
Ao avaliar o Windows 8, a primeira impressão é positiva. Sua instalação é menor que a do Windows 7, mesmo considerando que ele roda com uma arquitetura dupla para proporcionar compatibilidade ao seu precedente. Isso aponta para uma coisa que eu sempre dizia aos meus alunos: o Windows tem ficado grande em demasia, com recursos inúteis e injustificáveis, que mais indica um 'acordo' com empresas de hardware para vender mais computadores. Entre os programadores e hackers, programas assim são chamados de 'bloatware', que significa 'softwares inchados artificialmente'. Para poder rodar em plataformas menos poderosas como os smartphones, o Windows 8 teve que ir para um 'spa', e fazer um programa de reeducação alimentar.
 
Em relação à sua aparência e facilidade de utilização, fica claro que ele foi pensado com base nas tecnologias mais recentes, criadas para dispositivos móveis. Por isso sua usabilidade é fluída e elegante, e ele é despojado da rigidez tradicional dos sistemas de desktop.
Por outro lado, ao olhar os elementos na tela, você tem vontade de tocá-los e não de usar o mouse. Assim, teclado e mouse ficam um pouco fora de lugar, num primeiro momento. Mas o que cria certa ressalva tem a ver com a 'experiência de utilizador', ou o conforto que será proporcionado uso diário do software. Tendo sido pensado para atender a todo o tipo de ambiente, será que ele conseguirá oferecer conforto em todos eles? Sempre há o risco de tentar agradar a todo mundo, e acabar não agradando a ninguém.
 
Precisamos salientar que a Microsoft, no mínimo, deverá receber um grande elogio pela sua coragem. Enquanto a maioria das outras empresas só querem apostar no 'cavalo premiado', copiando funcionalidades e produzindo pequenas variações de idéias que deram certo, ela está arriscando muitos recursos financeiros, e tempo, numa idéia nova e radical. Daquí a dois ou três anos saberemos se essa aposta foi um grande sucesso ou não.
 
Um conselho final? 
Antes de formatar seu computador para instalar o Windows 8, experimente várias vezes no computador do seu amigo que instalou, ou então aprenda a instalar uma versão para testes numa máquina virtual (vamos ensinar a fazer isso num próximo artigo), para que você brinque com ele antes de levá-lo a sério como seu sistema principal. 
 
E porque tanta cautela? 
Porque tudo leva a crer que o Windows 8 é um daqueles produtos do tipo: ame ou odeie.
 
Também será interessante saber a sua opinião sobre o assunto. Então, deixe seu comentário. Até a próxima.
 
Equipe Vespersoft
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