Em 21/09/2012 às 12h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

BDMG impulsiona economia sul mineira

 

O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) investiu 1,7 bilhão de reais na região Sul de 2003 a agosto de 2012. São investimentos que beneficiam empresas de todos os portes, passando pelo setor público. As micro e pequenas, por exemplo, com faturamento bruto de até 10,5 milhões de reais por ano, podem obter financiamento de capital de giro e investimentos que viabilizam seu crescimento, o que representa geração de emprego e renda para a região. Os empréstimos voltados para esse segmento, nos últimos nove anos chegaram a 215,2 milhões de reais.   

Renata Cerávolo Rossi, proprietária da de uma franquia em Poços de Caldas, a Lunare Comércio e Confecções e Acessórios Ltda, contou que já recorreu ao BDMG duas vezes. A primeira, dois anos e meio atrás, foi para compor o estoque e a segunda vez, há três meses, teve como objetivo investir no capital de giro. Segundo a empresária graças ao financiamento ela consegue pagar a franquia à vista e com um desconto de 5 por cento. Renata afirmou ainda que “os juros cobrados pelo banco são baixíssimos e o saldo da empresa já é positivo” – “a loja, que tem apenas quatro anos e seis funcionários, já se mantém e dá lucro” – completou.

Sandra Pizzol, também empresária em Poços de Caldas, é proprietária da Pimacol Materiais para Construção. Ela recebeu financiamentos do BDMG para manter o capital de giro, por  três vezes. Disse que a empresa, que está há 25 anos no mercado, funcionava em um imóvel alugado  no centro da cidade.

Com os recursos financiados Sandra  comprou um terreno num bairro próximo ao centro, construiu uma  loja, um galpão e ainda adquiriu um veículo que é utilizado para entrega dos materiais aos clientes. Hoje a empresa tem seis funcionários e ainda gera empregos indiretos, segundo ela.       

Novo ciclo de desenvolvimento

Nos últimos nove anos o BDMG desembolsou cerca de 770 milhões de reais para os municípios mineiros revertidos em obras de infraestrutura, saneamento  básico, máquinas e  até  transporte escolar. Em 2011 foram liberados 195 milhões de reais, e nos seis primeiros meses de 2012 a instituição realizou, 382 operações de crédito no valor de 100 milhões de reais para 176 cidades mineiras.  De acordo com o balanço realizado pelo banco, aproximadamente oito milhões de pessoas de 400 municípios do estado já foram beneficiadas.  A principal linha de crédito utilizada pelo Banco para apoiar os municípios é o BDMG Novo Somma, mantido com recursos próprios.

O presidente do BDMG, Matheus Cotta de Carvalho, afirmou que o banco quer ser aberto a todos os seguimentos da economia mineira, sem fazer distinção da região, setor ou porte do negócio. “Queremos atuar fortemente no comércio varejista, o agronegócio e a indústria, sendo acessíveis e ágeis ao fomentar a economia do estado”, declara. A elevação da base de clientes de 2011 para 2012, em 50%, demonstra a postura mais acessível e inovadora da instituição. “Hoje temos 12 mil clientes na carteira. Nossa meta é chegar em 2014 com 25 mil”, afirma.

Ainda este ano, o BDMG espera desembolsar R$ 1,6 bilhão, montante recorde e 23% superior ao total de 2011, focando na promoção do desenvolvimento sustentável e inclusivo, por meio de ações e projetos de modernização e diversificação do setor produtivo estadual, com atenção especial à inovação.

Matheus Cotta, disse ainda que, o BDMG pretende fazer mais. “Quer aumentar sua base de clientes, ampliar a sua relevância e se tornar cada vez mais indispensável ao desenvolvimento de Minas Gerais.”

Ele ressaltou que o Banco tem dado uma atenção especial aos projetos de inovação. Em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig, tem linhas especiais para financiar projetos inovadores, em condições diferenciadas. “A inovação é fundamental para garantirmos um novo ciclo de desenvolvimento para o Estado” afirmou.  

História de sucesso

O BDMG foi instituído em 1962, durante o governo Magalhães Pinto, mas a ideia de criar um banco destinado a financiamentos de longo prazo para dar mais dinamismo à economia mineira surgiu na década de 50, no Governo Jucelino Kubitschek. Entre os anos de 1963 e 1966, técnicos e pesquisadores viajaram por todas as regiões do Estado para conhecer as características e peculiaridades de cada uma delas e desenvolver projetos regionais. A partir da pesquisa surgiu o DEP – Departamento de Estudos e Planejamento, que serviu de base para a modernização e a criação da estrutura administrativa do Estado.  

 

Fonte: Agência Minas

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