Em 20/09/2012 às 20h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

"Não há como cancelar o contrato com a Copasa", garante um de seus diretores

Valério Parreira falou também que a empresa já inv

Valério Parreira falou também que a empresa já inv

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O Diretor de Operação Centro-Leste da Copasa, Valério Máximo Gambogi Parreira, esteve na sede da filial em Cataguases na tarde desta quinta-feira, 20, onde concedeu uma entrevista coletiva à imprensa para informar sobre o andamento das obras de esgotamento sanitário no município. A empresa vai investir R$40 milhões na construção do sistema de esgotamento sanitário na cidade.

Valério lembrou que desde outubro de 2011 a Copasa é a responsável pela rede coletora de esgoto em Cataguases “estando disponível vinte quatro horas por dia para realizar este tipo de atendimento”, destacou.  A partir daquela data, lembrou, a empresa tem “promovido melhorias e adequações, como ampliação do sistema, manutenções, novas ligações e eliminação de mal cheiro em pontos críticos da cidade”, contou o Diretor.

Sobre uma possível anulação do contrato de tratamento de esgoto, Valério foi claro: “Não. O contrato é um instrumento jurídico perfeito e só pode ser cancelado caso uma das partes envolvidas não cumpra com suas obrigações contratuais”. Ele acrescentou que uma revisão no contrato está prevista para ser feita “quatro anos após a sua assinatura”.

Em resposta a outra crítica que se faz à empresa – de que estaria cobrando antecipadamente pelo serviço – Valério disse que desde outubro de 2011 a Copasa já investiu em Cataguases “quase doze milhões de reais” e citou como exemplo a aquisição de um caminhão hidrojato para ajudar no desentupimento de redes de esgoto, além de outros veículos, máquinas e materiais utilizados no serviço de manutenção e realização de novas redes de esgoto. “Portanto, não há cobrança antecipada e sim o pagamento por um serviço que está sendo prestado, como acabei de esclarecer”, salientou.

O Diretor de Operação Centro-Leste da Copasa disse ainda que as cláusulas constantes no contrato são determinadas pela ARSAE-MG (Agência Reguladora de Serviços de Água e Esgoto de Minas Gerais), órgão que regula e fiscaliza as ações da empresa. “Cabe à ARSAE ainda – completou Valério - definir, inclusive, o valor das tarifas de água e esgoto a serem praticadas”. Aquela Agência foi criada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

As obras da Copasa em Cataguases deverão estar concluídas em trinta e seis meses, mas a expectativa da empresa é de que elas sejam prontas em no máximo trinta meses. Nesta quinta-feira, 20, a Copasa começou a trabalhar na Rua Wantuil Cardoso de Lima, na Vila Reis, onde está implantando novas redes coletoras e ligações prediais de esgoto, e na Rua Pedro Dutra, no bairro BNH, deu início à implantação do canteiro de obras, que vai dar suporte ao trabalho. Ao final terão sido construídas 17 estações elevatórias, redes interceptoras e implantação da Estação de Tratamento de Esgoto – ETE – composta por tratamento preliminar, reatores, filtros anaeróbicos, leito de secagem e aterro controlado, e terá capacidade para tratar mais de nove milhões de litros de esgoto por dia.

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