Em 14/09/2012 às 20h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Chávez vai priorizar setores econômicos na parceria com o Mercosul

A Venezuela foi integrada ao Mercosul em 31 de jul

A Venezuela foi integrada ao Mercosul em 31 de jul

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Agência Brasil

Brasília – O governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, vai dar prioridade no Mercosul para as negociações relacionadas aos setores de agronegócio, plástico, metal, alumínio e ferro. A decisão foi anunciada hoje (14) pelo ministro de Ciência, Tecnologia e Indústria, Ricardo Menéndez, da Comissão Presidencial do Mercosul e que representa a área econômica e produtiva do Executivo.

A Venezuela foi integrada ao Mercosul em 31 de julho, em uma cerimônia, em Brasília. Menendez disse que o governo pretende estabelecer algumas medidas de proteção aos produtos agrícolas para evitar prejuízos para aos nacionais. Segundo ele, no entanto, a expectativa é firmar parcerias com o Brasil e a Argentina para o desenvolvimento do setor agrícola.

Segundo ele, a previsão é incrementar em mais de US$ 3 bilhões as importações apenas para os parceiros do Mercosul – Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai (que está temporariamente suspenso do bloco). Para ele, essas medidas vão aumentar a produção em larga escala, reduzir custos e aumentar o lucro e a eficiência.

Menendez enfatizou ainda que o empreendedorismo deve ser associado aos esforços do governo para aumentar a competitividade e o desenvolvimento do país. "É uma oportunidade única, sem precedentes, para o desenvolvimento industrial”, disse.

Segundo o ministro, o governo deve fornecer suporte tecnológico e financeiro para que os empresários invistam nas áreas que serão priorizadas na relação da Venezuela com o Mercosul. De acordo com ele, as ações de exploração de petróleo e petroquímica vão colaborar com o desenvolvimento econômico do bloco.

Desde ontem (13), uma delegação de empresas e de integrantes do governo da Argentina está na Venezuela para a primeira reunião binacional relativa à indústria de petróleo. A ideia é aumentar a produção para 4 milhões de barris por dia. Na próxima semana, será a vez de uma comissão do Brasil desembarcar em Caracas, capital venezuelana, para discutir metas e estratégias.

*Com informações da agência pública de notícias da Venezuela, AVN  

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